Sexta-feira, 22 de novembro de 2024 Login
O Ministério da Saúde destaca que a vacina deve proteger contra a doença grave e moderada, ter eficácia, ser aplicável a toda a população e baixo custo de produção
Foto: AEN
A Secretaria da Saúde do Paraná participou nesta quinta-feira (10) de reunião por videoconferência com a Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde para discussão do Plano Preliminar Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
O plano vem sendo elaborado desde o mês de setembro, com a participação de técnicos de todos os estados e de representantes de instituições da área da saúde, como Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Conselho Nacional de secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Fiocruz, Instituto Butantan e conselhos nacionais de profissionais, entre outros.
“Ainda não temos a vacina definida pelo Ministério da Saúde, porém o Governo do Estado reforça a posição de que seguirá as recomendações do Programa Nacional de Imunizações, que tem expertise desde a década de 80, com a realização de grandes e importantes campanhas de vacinação em todo território”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
“Neste momento o Paraná também está aberto a negociações com fabricantes das várias vacinas em testes, mas só consolidaremos qualquer tipo de aquisição com o aval da Anvisa”, informou o secretário.
CENÁRIO – O plano preliminar apresentado nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde destaca as características da vacina a ser definida. Elas “deve conferir proteção contra a doença grave e moderada, ter elevada eficácia, possibilidade de uso em todas as faixas etárias e grupos populacionais e apresentar tecnologia com baixo custo de produção”.
Segundo o Ministério da Saúde, várias vacinas se enquadram neste portfólio. Hoje existem 48 vacinas em estudo clínico, 11 estão em fase mais avançada de aprovação.
CAMPANHA - Os objetivos da campanha de vacinação são contribuir para a redução de morbidade e mortalidade pela Covid-19, para a redução da transmissão da doença, vacinar grupos prioritários com maior risco de desenvolver complicações e óbitos pela doença e vacinar populações com maior risco de exposição e transmissão do vírus.
Os critérios para elencar os primeiros grupos a receberem a vacina ainda estão sendo estabelecidos, mas no momento já foi definido que terão prioridade os trabalhadores da saúde, pessoas de 80 anos ou mais, pessoas de 75 e 79 anos e indígenas. Os demais grupos e faixas etárias serão incorporados no decorrer da campanha.
O MS prevê o início da distribuição nacional dos primeiros lotes, com 30 milhões de doses de vacinas, entre janeiro e março de 2021.
RECUPERAÇÃO – Simultaneamente à elaboração do plano preliminar de vacinação da Covid-19 a Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde recomenda a todos os estados a implantação da estratégia de recuperação do esquema de vacinação atrasado de crianças menores de 5 anos de idade.
Seguindo a orientação, a Secretaria Estadual da Saúde realizou na tarde desta quinta-feira, (10) reunião via online com as equipes das 22 Regionais de Saúde, coordenadores de imunização dos municípios e responsáveis pelas salas de vacinas. Mais de 600 profissionais participaram da capacitação.
Estes profissionais devem estar atentos na recuperação das vacinas em atraso junto aos usuários do sistema de saúde informando, orientando e ofertando as doses disponíveis.
“Temos a oferta de vacinas que protegem contra a difteria, coqueluche, poliomielite, sarampo, caxumba rubéola, meningite meningocócica, hepatite, entre outras, que conferem proteção à criança e que estão distribuídas em toda a rede de saúde”, explicou a chefe do programa estadual de imunização, Vera Rita da Maia.
Na reunião, os profissionais foram atualizados sobre as instruções normativas do Calendário Nacional de Vacinação, farmacologia das vacinas, técnicas para redução de dor na aplicação das doses e questões operacionais do registro de doses aplicadas.
O Paraná tem 1.850 sala de vacina distribuídas nos 399 municípios.
Fonte: Agência Nacional de Notícias (AEN)
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