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Clima seco e fumaça “espantam” mosquito da dengue de Umuarama

Publicado em 05/10/2024 às 09:46 por Editoria Movimento Saúde

O Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue e outras doenças, se prolifera em água parada e as estações chuvosas e quentes formam o ambiente ideal para a sua reprodução. De acordo com o Simepar, no mês de setembro, a região de Umuarama teve um clima quente, seco e ensolarado com poucas pancadas de chuvas e curtas ondas de frio. Essas condições aliadas a grande ocorrência de queimadas que deixaram o ar da região carregado de fumaça, desfavoreceram a reprodução e “espantaram” o mosquito.

O serviço de Vigilância em Saúde Ambiental e Epidemiológica de Umuarama divulgou na última quinta-feira (3), um novo relatório sobre a dengue no município, com dados referentes ao período de 28 de setembro a 05 de outubro de 2024. De acordo com o Informe Técnico n° 10, nenhum novo caso da doença foi oficialmente confirmado, desta forma Umuarama completa um mês sem o registro de pessoas infectadas pelo mosquito Aedes aegypti.

O novo dado não significa que a dengue está controlada na cidade. De acordo com o Ministério da Saúde, o mosquito da dengue pode sobreviver até 450 dias fora da água.

Mesmo com o tempo seco, o Aedes Aegypti é perigoso. Ele tem preferência por viver próximo a habitações humanas e nelas sempre há água disponível. Por isso, deve-se manter os cuidados com os depósitos nas casas. Se as ações de controle são mantidas durante o período de seca, é possível reduzir o número de criadouros e assim ter uma melhor preparação para o início das chuvas.  

 

 

DADOS ATUALIZADOS

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o ano epidemiológico, que vai de 30 de julho de 2024 a 31 de julho 2025, está em sua Semana 40 e nestes 98 dias foram confirmados oito casos, que constam do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação da Dengue). “Neste período foram 246 notificações, que é quando o cidadão apresenta sintomas de dengue, bastantes comuns com a gripe, e busca atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Deste total, 100 casos já foram descartados (41%), 138 estão em investigação (55%) e oito estão confirmados (4%)”, detalha o secretário municipal de Saúde, Edson dos Santos Souza.

Ele indica ainda que nenhum óbito foi registrado neste intervalo, conforme monitoramento também realizado pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde). “Nesta última semana tivemos 35 notificações acolhidas nas unidades de saúde do município: foram 22 casos suspeitos, que seguem no aguardo de resultados de exames, e 13 casos já descartados”, pontua.

Separando a cidade por Unidades Básicas de Saúde (UBS), os casos confirmados foram registrados no 1º de Maio, Guarani-Anchieta, Jardim Cruzeiro e San Remo, mais dois casos na Zona Rural e outros dois no Jabuticabeiras.

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