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Segundo a nova atualização do INCA, a estimativa para câncer de mama no Brasil é de 66.280 casos novos de câncer de mama, para cada ano do triênio 2020-2022.
Apesar de raro, o câncer de mama também acomete homens e foi descrito pela primeira vez por Jhon de Aderne em 1307. É uma doença rara que representa 1% de todos os cânceres de mama (0,6 -6%) e 1% de todos os cânceres em homens.
A forma de apresentação mais comum é o nódulo seguido de edema e descarga papilar; a localização central (próximo ao mamilo) apresenta pior prognóstico devido a menor quantidade de parênquima mamário em região mamilar e por isso, a invasão linfática axilar é precoce, além da presença de metástases distantes, como doença pulmonar.
Devido a sua raridade, não existem exames de imagem para o rastreio de câncer de mama em homens o que, muitas das vezes, prejudica o tratamento pois por vezes o diagnóstico é obtido em estágios avançados. Porém, na suspeita da doença, o exame padrão-ouro é a mamografia; esse método é indicado para afastar o principal diagnóstico diferencial, a ginecomastia.
O tratamento é de acordo com estágio inicial da doença mas, na maioria das vezes, a mastectomia (retirada completa da mama) é a cirurgia de escolha. Radioterapia adjuvante tem suas indicações, é mandatória quando há preservação da mama (o que é raro no câncer de mama em homens) e em estágios avançados. A hormônioterapia adjuvante é realizada de acordo com a imunohistoquimica do tumor, tem eficácia apenas em tumores luminais.
Fonte: PEBMED
Autor(a): Sara Dutra
Especialista em Ginecologia e Obstetrícia • Mastologista pelo Instituto Nacional do Câncer de Mama (INCA) • Instagram: @dra.saradutra • dra.saradutra@gmail.com
Referências bibliográficas:
COMUNICAÇÃO PARA A SAÚDE
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