Sexta-feira, 22 de novembro de 2024 Login
São muitas opções divertidas para combater a obesidade infantil como jogos com bola, esconde-esconde, pique bandeira, pula-corda, totó, pingue-pongue
Foto: Divulgação
A obesidade infantil é considerada uma epidemia global. No Brasil, um terço das crianças estão acima do peso. O número é da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde. Muitos fatores contribuem para o ganho de peso, mas os maiores vilões são a dieta desbalanceada e a falta de exercícios físicos.
Estudo internacional publicado na revista PLoS One em 2013 mostrou que assistir à tevê de uma a três horas por dia pode aumentar o risco de obesidade em crianças e adolescentes entre 10% e 27%. A recomendação atual da Academia Americana de Pediatras é de que o tempo seja limitado a uma hora diária para meninos e meninas entre 2 e 5 anos.
Diabetes, pressão arterial alta e níveis elevados de colesterol podem ser causas do excesso de peso. Por isso, é importante que a criança tenha uma alimentação saudável, evitando produtos processados, e esteja sempre em movimento.
Combater a obesidade infantil brincando
Para incentivar a prática de atividades físicas, os pais devem dar bom exemplo aos pequenos. Os exercícios físicos aumentam o gasto calórico e trazem inúmeros benefícios para a saúde. A alimentação da família também deve ser revista.
“No combate à obesidade infantil é importante que a família tenha uma alimentação saudável e balanceada, e estimule as atividades físicas dos filhos. Limitar o uso de jogos eletrônicos e celulares e procurar opções de lazer mais ativas e com mais movimento também são válidas”, afirma a professora de educação física da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Isabelle Guirelli.
A atividade física não deve ser considerada apenas como prática esportiva. Os exercícios também não devem ser exaustivos. A ideia é que a criança encare essas atividades como um momento de lazer, confraternização com amigos e alegria. “O ideal é que a criança escolha a atividade física de sua preferência. Os pais devem respeitar os interesses dela para que haja motivação”, afirma a professora.
Outra boa opção é apostar nos esportes coletivos. Eles desenvolvem, além das capacidades físicas e habilidades motoras, a socialização. “Nesses momentos a criança vivencia situações de jogo, como as vitórias e derrotas, por exemplo, que são fundamentais para a formação da sua personalidade”, explica Guirelli.
Fonte: Saúde Brasil Portal
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