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Inclusão: um ciclo virtuoso na sociedade que gera respeito à pessoa com Síndrome de Down

Publicado em 21/03/2022 às 15:29 por Editoria Movimento Saúde

Toda pessoa com Síndrome de Down pode trabalhar de acordo com suas habilidades. O objetivo é encontrar uma função que se encaixe em cada indivíduo para que ele possa fazer seu trabalho com sucesso. Quando a oportunidade certa é oferecida, elas podem alcançar grandes conquistas e ter um impacto positivo nos colegas, satisfação do cliente, impacto positivo na cultura empresarial e motivação para toda a empresa. A diversidade fortalece todos os locais de trabalho. Um ciclo virtuoso que se espalha pelo resto da sociedade.

Nesta segunda-feira (21), Dia Mundial da Síndrome de Down, o Ministério da Saúde destaca a importância de conscientizar a população sobre inclusão e da busca pelas mesmas oportunidades educacionais, sociais e profissionais para todos.

A data escolhida internacionalmente para tratar da temática faz referência à falha genética no par 21 de cromossomos, que no caso das pessoas com a síndrome, aparece com três exemplares – conhecida como trissomia –, por isso 21/3.

Considerada uma anomalia congênita, a Síndrome de Down tem caráter compulsório na Declaração de Nascido Vivo, documento padrão para registro no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). De acordo com dados do sistema, foram notificados 1.978 casos de Síndrome de Down de 2020 a 2021.

A prevalência geral da doença no Brasil, neste período, foi 4,16 por 10 mil nascidos vivos. Em relação às regiões com maiores prevalências, destacam-se o Sul, (5,48 por 10 mil) e o Sudeste (5,03 por 10 mil). Este número pode ser ainda maior, tendo em vista que o diagnóstico ao nascimento e sua consequente notificação no Sinasc, pode ser uma tarefa desafiadora.

Vigilância

Por ser potencialmente detectável no nascimento e passível de medidas de intervenção e prevenção disponíveis no Sistema Único de Saúde, a Síndrome de Down integra uma lista de anomalias congênitas consideradas prioritárias para a vigilância ao nascimento no Brasil.

O principal objetivo é fortalecer a notificação de anomalias congênitas no Sinasc, possibilitando a melhora na captação dos dados, produção das informações e indicadores. Esses fatores viabilizam uma vigilância epidemiológica mais dinâmica e a construção de políticas públicas para a prevenção, diagnóstico e acompanhamento de pessoas com Síndrome de Down e outros tipos de anomalias.

Esta lista foi publicada em 2021, com uma parceria entre a Coordenação-Geral de Informação e Análises Epidemiológicas, que integra o Departamento de Análise de Saúde e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, pesquisadores e entidades médicas.

Oportunidades

Atualmente, são muitos os exemplos de pessoas com Síndrome de Down e deficiência intelectual que alcançam importantes e diversas conquistas, como estudar, trabalhar, participar de sua comunidade, viver sozinhas e casar. A confiança para quebrar essas barreiras está diretamente ligada ao incentivo daqueles que acreditam na capacidade dessas pessoas. Muito mais do que uma atividade que permite  se manterem economicamente, o trabalho tem a função de melhorar as relações sociais, desenvolver habilidades e trazer realização pessoal e intelectual. Para elas, ter uma ocupação profissional significa receber estímulo para o desenvolvimento e conquistar mais qualidade de vida.

A legislação brasileira possui normas para a inclusão das pessoas com necessidades específicas no mercado de trabalho. Desde 1991, as empresas com 100 ou mais empregados devem manter em seus quadros uma porcentagem mínima de funcionários com algum tipo de deficiência.

Como se referir à pessoa com Síndrome de Down

 

Fontes: Ministério da Saúde/Movimento Down

Fotos: Movimento Down/

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