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Mesmo com filho na UTI, mãe persiste e não desiste de amamentar

Publicado em 27/08/2021 às 09:45 por Editoria Movimento Saúde

Foram nove meses de cuidados, preparação e muita ansiedade para ver o rostinho de Zack, primeiro filho do casal Luciana Soares de Oliveira e Alysson Bruno da Silva. No entanto, mesmo com toda a prevenção o pequenino precisou ser internado logo após nascer. 

Zack teve uma taquipneia transitória (dificuldade temporária para respirar frequentemente acompanhada de níveis baixos de oxigênio no sangue, devido ao excesso de líquido nos pulmões) e ficou 10 dias na UTI Neonatal do Hospital Cemil.

A assistência que Zack recebeu e o acolhimento aos pais foi um fato tranquilizador. “Toda equipe médica foi maravilhosa, fazíamos visitas todos os dias e tínhamos o relatório de como ele estava. Nesse tempo, ele precisou ser entubado dois dias e teve uma infecção, mas a nossa fé e a competência de todos, fizeram com que nosso filho melhorasse”, conta Luciana, aliviada.

Os pais ficaram muito abalados e Luciana chegou a pensar que não realizaria o sonho de amamentar o filho, mas com orientações e incentivo da equipe hospitalar, ela não desistiu e hoje o Zack se alimenta exclusivamente do leite materno.

“Sempre tive o sonho de amamentar, preparei meu seio durante toda a gravidez e quando o Zack ficou na UTI achei que não conseguiria”, desabafa. “Eu não sabia quanto tempo ele ficaria lá, mas as enfermeiras da UTI que cuidavam do meu bebê me animaram e me aconselharam a não desistir. Me ensinaram a tirar o leite de três em três horas, porque assim, eu conseguiria manter o leite até a alta do Zack, e foi o que fiz”, relembrou a mãe.

Fonoaudiologia em UTI Neonatal

“A atuação fonoaudiológica em UTI Neonatal tem como objetivo proporcionar ao recém-nascido uma alimentação segura, funcional e prazerosa, utilizando estratégias adequadas de estimulação e um plano terapêutico especifico para cada caso”, explica a fonoaudióloga Maria Helena Sauer, uma das responsáveis pelo atendimento de Zack e Luciana.

“Utilizamos técnicas para estimular os sentidos e as necessidades do bebê, facilitando assim, o aleitamento materno após a alta médica”, explica a profissional.

Hoje Zack tem dois meses, está muito bem, saudável. “Agradeço imensamente a todos do Cemil pela competência e carinho com a gente. Obrigada por não me deixarem desanimar e me incentivarem a persistir na amamentação com meu filho. Era um sonho e hoje posso realizar”, agradeceu Luciana.

 

Fotos: arquivo pessoal

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