Terça-feira, 26 de novembro de 2024 Login
O psicólogo pode ajudar no tratamento da fibromialgia tanto na aderência ao tratamento médico, como no trabalho junto à depressão, ansiedade e situações traumáticas que podem ter originado o quadro.
Foto: Divulgação
Pode estar acompanhada de fadiga, tontura, dor de cabeça, acordar cansada apesar de ter dormido a noite toda, dificuldades de manter o foco, falta de memória, ansiedade, depressão.
Costuma ser muito dolorido quando alguém toca ou comprime pontos do corpo.
É uma dor sem lesão, e por não isso algumas pessoas não acreditam na dor do portador de fibromialgia, mas é uma dor real. Costuma aparecer depois de graves situações de ordem física ou emocional, sendo que fatores também de ordem física ou emocional pode piorar a dor, como por exemplo alguma infecção ou trauma emocional.
É como se o cérebro da pessoa com fibromialgia interpretasse de forma exagerada os estímulos.
Mas comum em mulheres entre 30 a 55 anos, mas também é possível surgir em outras idades e em homens.
A reação à dor nota-se na presença de depressão, afastamento social, alteração do sono e cansaço.
Depressão e ansiedade pode formar um círculo vicioso onde um influencia negativamente no outro.
A fibromialgia pode piorar quando a pessoa fica deprimida, pois o cérebro sobre influência das emoções na interpretação da dor. E sendo assim, alegria e felicidade podem diminuir o desconforto da dor.
O psicólogo pode ajudar no tratamento da fibromialgia tanto na aderência ao tratamento médico, sempre necessário, como no trabalho junto à depressão, ansiedade e situações traumáticas que podem ter originado o quadro.
A psicoterapia pode oferecer ênfase aos pensamentos e à forma como este interpreta os estímulos externos, tendo como objetivo ajudar o paciente a aprender novas formas de lidar no ambiente de forma a promover mudanças necessárias. Na Fibromialgia, a psicoterapia poderia auxiliar o paciente a entender e interpretar melhor suas atitudes frente à dor e demais sintomas da Fibromialgia para enfrentá-los de forma mais eficaz.
Referência: Sociedade Brasileira de Reumatologia – Cartilha para pacientes. Criação e desenvolvimento: Comissão da dor, fibromialgia e outras síndromes dolorosas de partes moveis