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Cruzeiro do Oeste Alerta: período reprodutivo dos escorpiões exige prevenção redobrada

Publicado em 12/09/2025 às 15:07 por Editoria Movimento Saúde

A Prefeitura de Cruzeiro do Oeste, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, emitiu alerta à população sobre o aumento da atividade de escorpiões nos meses de agosto e setembro, quando ocorre o período reprodutivo desses animais e as fêmeas apresentam maior concentração de veneno. O município reforça orientações de prevenção domiciliar e a necessidade de procurar atendimento imediato em caso de picada.

Em Cruzeiro do Oeste, a Secretaria de Saúde mantém equipes de vigilância ambiental para prevenção e combate aos escorpiõesNo Brasil, os acidentes escorpiônicos têm comportamento sazonal, com maior frequência nos meses quentes e úmidos. Em 2023, as notificações mantiveram-se relativamente constantes de janeiro a julho e aumentaram a partir de setembro; novembro foi o mês com maior número de registros no país (20.656). No total, 202.714 acidentes por escorpiões foram notificados ao Sinan em 2023 — 58,9% de todos os acidentes por animais peçonhentos naquele ano. Crianças pequenas apresentam maior risco de gravidade, o que reforça a importância do atendimento rápido. Esses dados constam do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, publicado em 15 de abril de 2025.

No Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) registra tendência de crescimento nas notificações. Houve 4.418 acidentes em 2022; em 2024, foram 6.525 registros, segundo dados oficiais citados pela imprensa regional em 2025. A SESA também orienta que o risco tende a aumentar em períodos de calor e chuva.

Espécies e risco no Paraná

As espécies de maior importância em saúde pública no Brasil pertencem ao gênero Tityus, com destaque para o escorpião-amarelo (T. serrulatus) — de ampla distribuição nacional e maior potencial de gravidade — e o escorpião-marrom (T. bahiensis), presente também na região Sul. Há ainda registros do T. stigmurus no Paraná.

Prevenção: o que realmente funciona

A principal estratégia é reduzir abrigos e fontes de alimento dentro e ao redor das residências. A SESA-PR recomenda, entre outras medidas: manter jardins e quintais limpos; evitar acúmulo de entulhos, folhas secas, materiais de construção e lixo; vedar frestas em paredes, pisos e rodapés; usar telas em ralos; afastar camas das paredes; sacudir roupas e calçados antes de usar.

O Ministério da Saúde não recomenda o uso de produtos químicos (pesticidas) para controle de escorpiões em ambiente urbano, pois não há eficácia comprovada e a aplicação pode desalojar os animais, aumentando o risco de acidentes. A orientação é priorizar o manejo ambiental e acionar o serviço municipal responsável para orientação e coleta quando necessário.

Picada de escorpião: o que fazer e o que evitar

Segundo protocolos do Ministério da Saúde e da SESA-PR:

  • Lave o local com água e sabão e aplique compressa morna para alívio da dor.
  • Procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima para avaliação. A soroterapia específica é indicada em casos moderados e graves, sobretudo em crianças.
  • Não faça torniquete; não corte, perfure, queime ou esprema o local; não aplique substâncias como álcool, querosene, ervas, café, pomadas ou urina; não ofereça bebidas alcoólicas.

Sazonalidade e reforço do alerta municipal

Conselhos profissionais e órgãos de vigilância reforçam que agosto e setembro coincidem com o pico reprodutivo de escorpiões no meio urbano, período em que as fêmeas estão mais ativas e a atenção deve ser redobrada em casas, quintais e ambientes com entulho.

Mensagem da Prefeitura de Cruzeiro do Oeste

A Secretaria Municipal de Saúde orienta a população a manter ambientes internos e externos limpos, verificar roupas e calçados antes de usar e não utilizar veneno, por não ser eficaz contra escorpiões. Em caso de ocorrência do animal, a recomendação é acionar os canais de vigilância do município para orientação. Em situação de picada, a prioridade é buscar atendimento de saúde imediatamente.

 

Serviço à população: Em Cruzeiro do Oeste, a Secretaria de Saúde mantém equipes de vigilância ambiental e orienta que qualquer suspeita de presença de escorpiões seja comunicada ao setor responsável. Em caso de picada, procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima.

 

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