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De cada 10 pacientes, 8 são mulheres

Dia de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia – a dor que ninguém vê

Publicado em 12/05/2021 às 12:08 por Editoria Movimento Saúde

O dia 12 de maio é mundialmente dedicado à Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia. Estresse, cansaço, dificuldade para dormir são queixas de pessoas que sofrem de Fibromialgia (FM). A medicina não sabe explicar, no entanto, se esses sintomas são causas, agravantes ou consequências da doença. O que existem são hipóteses.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a Fibromialgia não tem ainda uma causa totalmente esclarecida, mas “a principal hipótese é que pacientes com FM apresentam uma alteração da percepção da sensação de dor”, esclarece a entidade.

Estudos em que se visualizam o cérebro destes pacientes em funcionamento, indicam que apresentam outras evidências de sensibilidade do corpo, como no intestino ou na bexiga. “Alguns pacientes com FM desenvolvem a condição após um gatilho, como uma dor localizada mal tratada, um trauma físico ou uma doença grave. O sono alterado, os problemas de humor e concentração parecem ser causados pela dor crônica, e não ao contrário”, relata a SBR .

A fibromialgia costuma ser silenciosa e não detectável em exames laboratoriais. No entanto, as queixas citadas associadas à dores musculares difusas e persistentes, fadiga, sensação de formigamento, enxaqueca, rigidez muscular, são sintomas-chaves que podem indicar a doença.

Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), 150 milhões de pessoas são portadoras de fibromialgia no mundo, sendo cerca de 90% dos casos em mulheres. No Brasil, estima-se que 4,8 milhões de pessoas sofram com a doença, mas apenas 2,5% desse total recebem tratamento adequado.

Apafibro Umuarama

A Apafibro - Associação Paranaense dos Fibromiálgicos atua com objetivo de acolher os pacientes portadores de Fibromialgia e dar assistência bem como encaminhamentos aos atendimentos necessários.

A unidade da Apafibro de Umuarama tem em seu cadastro cerca de 80 pessoas portadoras de Fibromialgia. A grande maioria é de mulheres. A sede funciona na Rua São Vicente, em espaço cedido pelo SOS – Serviço de Obras Sociais.

De acordo com a vice-presidente, Suely Sucupira, a sede dispõe de salas prontas para atendimento médico e psicológico, aurículoterapia, além de terapia ocupacional, com máquinas de costuras, material para tricô e crochê. E está prevista terapia musical também. Mas a pandemia de covid-19 interrompeu o atendimento da unidade. “Com a pandemia, os atendimentos só poderão acontecer após a vacinação, uma vez que somos portadores de doença autoimune”, lamenta.

MOVIMENTO SAÚDE

FOTO: DIVULGAÇÃO

 

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