Segunda-feira, 25 de novembro de 2024 Login
A médica umuaramense Taline Alisson Artemis Lazzarin Silva foi a primeira residente vacinada contra Covid-19 em Botucatu - SP
A médica umuaramense Taline Alisson Artemis Lazzarin Silva foi a primeira residente vacinada contra a doença do Novo Coronavírus – Covid-19, na tarde desta segunda-feira (18), no Hospital das Clínicas de Botucatu, no interior de São Paulo. “Foram tempos difíceis, mas a vacina veio agora como um sopro de esperança de que vamos superar tudo isso”, disse a jovem médica de apenas 26 anos, após ser vacinada.
A Dra. Taline faz parte do grupo prioritário, pois atua diretamente no tratamento de doentes de Covid-19. Ela nasceu em 1994 em Umuarama, no antigo Hospital Nossa Senhora Aparecida. Estudou em escola pública e concluiu o ensino médio no Colégio Alfa, onde foi bolsista. Formou-se médica em 2018 na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, em Cascavel.
Logo depois de formada, atuou por alguns meses no Pronto Atendimento Municipal de Umuarama. No início deste ano foi aprovada com louvor para o curso Residência em Clínica Médica Geral pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, em Botucatu - SP, onde agora estuda e mora.
Logo no início do novo curso, a Pandemia começou e o Hospital das Clínicas onde a Dra. Taline foi estudar e trabalhar tornou-se referência no atendimento de pacientes com Covid-19 no interior de São Paulo – um dos epicentros da doença no país. Desde então, a médica umuaramense atua na linha de frente, com escalas de plantões no ambulatório, pronto socorro e UTI.
A Dra. Taline não contraiu Covid-19. “Quase um ano de muitas medidas de proteção, que fizeram toda a diferença e que são muito importantes que continuem. Vale a pena”, desabafou.
A médica umuaramense foi escolhida para ser a primeira residente médica a tomar a vacina e representou sua turma de 60 médicos residentes, que atuam no mesmo hospital. Para ela, a vacina trará alívio às angústias desses últimos meses.
“Para mim, foi uma honra representar meus colegas médicos. Estou muito feliz em fazer parte desse momento histórico, pois todo atendimento que a gente faz no Covid é de entrega. Quando entramos no isolamento deixamos em segundo plano o ‘e se nós adoecermos? E se transmitir o vírus para aqueles que eu amo?’ É uma angústia diária, que há quase um ano tem nos deixado de corações apertados. A vacina é um alívio”, disse a médica.
ROSI RODRIGUES
Jornalista