Segunda-feira, 25 de novembro de 2024 Login
O CFM defende o respeito às decisões tomadas pela Anvisa, além de monitoramento e fiscalização no período pós-vacinação
Foto: Conselho Federal de Medicina
Autarquia defende ampla campanha após avaliação da segurança e eficácia dos imunizantes pela Anvisa; documento também destaca necessidade de respeito às decisões tomadas pela agência acerca da aprovação das vacinas e de transparência nos processos decisórios
O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou, na semana passada, uma nota, aprovada em Plenário, em que se posiciona a favor da vacinação contra a Covid-19, após a avaliação da segurança e eficácia dos imunizantes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No texto, a autarquia clama às autoridades a adoção de uma “ampla campanha de vacinação”, que permitirá ao país “lograr êxito em sua cruzada” contra a pandemia causada pelo novo coronavírus.
Segundo o CFM, os resultados divulgados apontam taxas de eficácia que tornam possível a redução do número de casos de Covid-19 de maneira geral e, em particular, em relação às formas graves da doença. “A imunização de grande parcela da população é fundamental para que haja redução significativa da circulação do vírus e, consequentemente, da transmissão. Assim, espera-se controlar o avanço da pandemia e permitir a retomada plena das atividades econômicas e das relações em sociedade, tão logo grande parte da população esteja vacinada”, cita o texto.
Entre as medidas apontadas, estão a necessidade de respeito às decisões tomadas pela Anvisa acerca da aprovação (emergencial ou definitiva) das vacinas e de transparência nos processos decisórios, bem como de monitoramento e fiscalização no período pós-vacinação. O texto também defende a valorização do Programa Nacional de Imunização (PNI).
Esta é a segunda vez nos últimos dias em que o CFM se posiciona sobre a vacinação contra a Covid-19. O CFM já havia publicado um extenso e minucioso relatório em que analisa as vacinas com os estudos mais avançados, aponta prós e contras de cada imunizante e sugere medidas para que possam dar mais efetividade no processo de vacinação.
No texto, o CFM explica as diferenças entre as vacinas de 1ª geração (vírus inativado), 2ª (parte do vírus) e 3ª (sequência genética), mostra as diferenças entre elas e aponta os caminhos que devem ser seguidos no Brasil e no mundo para que a vacinação possa atingir a maioria da população de forma segura.
O trabalho faz considerações acerca das pesquisas que estão sendo realizadas para a produção da vacina contra o SARS-CoV-2 em diferentes partes do mundo, inclusive no Brasil. As informações contemplam os desdobramentos registrados até o dia 7 de janeiro.
FONTE: CFM