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O sarampo é uma infecção altamente contagiosa que pode resultar em sérias consequências para a saúde e até a morte, sobretudo nas crianças

Foto: Divulgação

Por que vacinar contra o sarampo?

Publicado em 04/03/2020 às 11:30
Levar aquela “picadinha” da vacina não é nada agradável de sentir ou ver nos filhos. Apesar do desconforto, mesmo em adultos, é importante entendermos que essa “picadinha” deve ser parte da nossa rotina porque é fundamental para evitar doenças graves como o sarampo, que há três anos, voltou a ocorrer no Brasil.
 
O sarampo é uma infecção altamente contagiosa que pode resultar em sérias consequências para a saúde e até a morte, sobretudo nas crianças. E a forma mais eficaz de deixar essa doença bem longe é a vacina!
 
A nova etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo tem foco em mais de 3 milhões de crianças e jovens na faixa etária de 5 a 19 anos. Eles devem buscar os postos de vacinação de 10 de fevereiro e 13 de março. 
 
“É importante que as pessoas entendam as consequências de não se vacinar contra o sarampo, que é um vírus de alta transmissibilidade, podendo uma pessoa com a doença contaminar mais 18 indivíduos, e letalidade, principalmente em crianças”, destacou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta ao lançar a campanha.
 
Mas porque a vacinar nessa faixa etária? Quem responde essa pergunta é a coordenadora do PNI, Francieli Fontana.
 
Com o objetivo de interromper a transmissão do sarampo, eliminar a circulação do vírus e garantir altas coberturas vacinais, o Ministério da Saúde traçou uma estratégia nacional. As duas primeiras etapas já ocorreram em 2019, com a realização de campanha de vacinação nacional, em outubro, de crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade. A segunda etapa aconteceu em novembro para a população de 20 a 29 anos. Dando continuidade às ações em 2020, outras duas etapas de mobilização nacional devem ocorrer, além da prevista para este mês de fevereiro: junho a agosto, para reforço do público de 20 a 29 anos de idade, mais suscetíveis ao sarampo; e em agosto para a população de 30 a 59 anos de idade.
 
Será que as crianças e jovens entendem o quanto o sarampo é perigoso? O Blog da Saúde conversou com três pessoas dessa faixa etária para entender o que eles sabem sobre a doença.
 
A estudante Geovana Gaspar, 13 anos, é apaixonada por teatro e música. Ela já conhecia a doença, pois teve quando tinha 7 anos e ela nos contou o que lembra e o que sabe sobre a doença. “O que eu sei do sarampo é que ele dá muita febre, umas pintinhas e só cura com vacina”.
 
A estudante Maitê Fonseca, 8 anos, adora fazer ginástica olímpica e ama seus irmãos. Nunca ouviu falar sobre a doença. “Não sei o que é, vou perguntar para minha mãe”.
 
Drielli Viega, 19 anos, estudante, ama atuar e trabalha na companhia de teatro Neia e Nando. “O sarampo é uma doença contagiosa, é transmitida pela saliva, através de compartilhamento de toalha, roupas ou qualquer coisa que esteja contaminada. Ela é muito mais difícil quando se é criança. Os sintomas são as coceiras, tosse, enjoou. Na gravidez pode passar para bebê”
 
Os técnicos do Ministério da Saúde ajudaram a esclarecer o que foi dito, corrigindo ou completando as informações.
 
Maitê, o sarampo é uma doença respiratória perigosa que pode sim, até matar. Causa manchas no corpo, febre, tosse e o nariz também fica escorrendo. É uma doença que pode ser evitada com a vacina e toda criança Precisa se vacinar. Converse com sua mãe e peça que ela te leve em um posto de saúde para avaliar sua caderneta de vacinação.
 
Geovana, a vacina não é a cura para o sarampo. Na verdade, a vacina previne a doença. Toda criança tem o direito de se vacinar. Compartilhe essa informação com seus amigos da escola para que todos também possam ficar protegidos.
Drielli, Você está certa. O sarampo passa muito fácil de uma pessoa para a outra e a vacina é a melhor forma de prevenir.
 
O importante é estar bem informado sobre a eficácia da vacinação para que esse público esteja devidamente protegido do sarampo, que pode levar a morte, mas pode ser evitada pela vacina.
 
 Fonte: Blog da Saúde
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