Chamar atenção para os cuidados da saúde masculina é um dos objetivos principais da celebração do Dia Internacional do Homem – 19 de novembro. Nesta data também se debate outros temas, como a conscientização da igualdade entre gêneros e o destaque dos papéis positivos do homem na sociedade.
Origem do Dia Internacional do Homem
A International Men’s Day foi comemorada pela primeira vez em 1999, em Trinidad e Tobago, promovida pelo Dr. Jerome Teelucksingh e com o apoio das Organizações das Nações Unidas – ONU.
A ideia do Dr. Jerome era de ajudar os homens a estarem mais atentos a sua saúde, assim como conscientizá-los sobre os princípios da igualdade de gêneros.
SAÚDE DO HOMEM
Diferente das mulheres, não existe entre os homens uma cultura de consultas periódicas preventivas, principalmente durante a juventude. Por esse motivo, muitas doenças são descobertas apenas quando já estão em fase avançada, o que torna os tratamentos mais prolongados e dolorosos aumentando muito o risco de complicações e morte.
O ideal é que todos – homens e mulheres – façam visitas anuais ao médico e ao dentista e realizem exames preventivos. Hábitos saudáveis, como uma alimentação mais natural, a base de cereais, frutas e verduras e menos produtos industrializados, a prática de atividades físicas regulares ao longo da vida e a busca por equilíbrio mental e espiritual, são fundamentais para ter mais saúde.
Conheça as doenças que mais afetam os homens, por etapa da vida.
Criança
Fimose: É a incapacidade, ou apenas dificuldade, de retrair o prepúcio, que é a pele que recobre a glande ou a “cabeça” do pênis. É uma queixa frequente e ocorre em todas as idades, sendo mais comum na infância. O tratamento da fimose pode ser clínico ou cirúrgico. A cirurgia da fimose é a postectomia ou circuncisão, que consiste na retirada deste prepúcio.
Testículo não-descido: Também chamado de criptorquidia, ocorre quando um ou os dois testículos não migram do abdômen (onde são formados) para a bolsa testicular durante a gestação. Há chance de o testículo descer nos primeiros meses de vida, mas, caso isso não ocorra, é preciso correção cirúrgica
Jovem
DST: Algumas das doenças sexualmente transmissíveis estão associadas à frequente troca de parceiros, como a gonorreia, sífilis, HPV e AIDS. A melhor prevenção é o uso de preservativos em todas as relações sexuais
Ejaculação precoce: É a disfunção sexual masculina caracterizada pela ejaculação que ocorre sempre, ou quase sempre, antes do tempo satisfatório para o casal. Na maioria dos casos envolve um nível de ansiedade elevado, mas também pode ter causas orgânicas (ou físicas), como: prostatite (infecção na próstata), alterações relacionadas com a serotonina, hipersensibilidade da glande e problemas da tireoide. O tratamento é por meio de psicoterapia sexual e de farmacoterapia
Adultos e idosos
Tumor de testículo: O tumor de testículo é o câncer mais comum em homens entre os 20 e 40 anos. O fator de risco mais comum é a história prévia de criptorquidia (testículo não-descido). Outros fatores de risco incluem a história familiar deste tumor. Mais de 95% dos casos são curáveis. A orientação é para todo homem e todos os pais de crianças do sexo masculino prestem atenção a um eventual aumento do volume da bolsa escrotal
Disfunção erétil: É a incapacidade de o homem manter uma ereção do pênis suficiente que possibilite uma atividade sexual satisfatória. Pode ser um sinal de doenças crônicas em atividade ou mesmo problemas psicológicos
Câncer de pênis: A questão da má higienização pode ser uma porta de entrada para várias infecções ou doenças que podem facilitar o surgimento do câncer de pênis com o tempo. O tratamento é apenas cirúrgico.
Andropausa: É a deficiência androgênica do adulto, que provoca uma queda de testosterona, trazendo problemas comportamentais. Pode ocorrer em homens com mais de 40 anos. Pelo mito de que só existe deficiência de testosterona quando há disfunção sexual, muitos recebem diagnósticos tardios
Câncer de próstata: Esse é o segundo tipo mais comum do público masculino. Seu pico de incidência é aos 65 anos. O diagnóstico é feito por meio da realização de toque retal e do exame sanguíneos de PSA (antigen prostático específico).
Editado pela redação do Movimento Saúde
Fontes: Site Extra e Calenda