Sábado, 23 de novembro de 2024 Login
Durante a gestação, o corpo da mulher passa por uma série de alterações fisiológicas para comportar as necessidades do novo bebê que está a caminho. Algumas destas mudanças podem afetar a saúde da mãe – é o caso da diabetes gestacional, quadro em que a mulher fica com excesso de açúcar no sangue durante a gravidez e, após o parto, os níveis de glicose se normalizam novamente (em grande parte dos casos). É considerada uma condição comum, mas que deve ser diagnosticada e tratada com seriedade para não oferecer riscos maiores à vida tanto da mãe quanto do bebê.
Entenda melhor como funciona a diabetes gestacional e aprenda a reconhecer os sinais da doença:
CAUSAS
A insulina é o hormônio responsável pelo controle da quantidade de açúcar presente no sangue, absorvendo o necessário para fornecer energia ao organismo e armazenando o excedente. Durante a gestação, o corpo da mulher precisa produzir uma quantidade extra de insulina para também atender às necessidades do bebê, especialmente no terceiro trimestre – mas nem todo organismo está preparado para o aumento da produção. Quando a produção é insuficiente para suprir as necessidades da mãe e do bebê, inicia-se um quadro de diabetes gestacional. A intensa variação dos hormônios da gestação também interfere na ação da insulina, facilitando o desenvolvimento do quadro.
Diferente dos outros tipos de diabetes (que duram a vida inteira), a diabetes gestacional tende a acabar após o nascimento do bebê. As gestantes com maior risco de desenvolver a doença são as que já tiveram diabetes previamente ou que têm parentes de primeiro grau diabéticos. Fatores como obesidade e idade avançada também facilitam o quadro.
RISCOS
Os principais riscos oferecidos pela diabetes gestacional incluem parto prematuro, malformações congênitas, problemas respiratórios, pré-eclâmpsia e hipoglicemia (no bebê) após o parto. O volume do líquido amniótico também pode aumentar demais, em decorrência do excesso de açúcar no sangue materno. Em níveis severos, a diabetes gestacional pode levar ao aborto espontâneo.
SINTOMAS
Ganho de peso excessivo (pela mãe e/ou pelo bebê), sede constante, cansaço extremo, aumento exagerado do apetite, vômitos e vontade de urinar mais frequentes do que o normal, inchaço e visão turva são os sintomas mais comuns da diabetes gestacional.
TRATAMENTOS
Como os sintomas clássicos são pouco alarmantes, é difícil suspeitar de diabetes gestacional apenas observando os sinais do corpo. Os exames pré-natais são essenciais para obtenção de um diagnóstico preciso e início do tratamento mais adequado.
O tratamento consiste no controle da taxa de glicose no sangue, que pode ser feito através do cuidado com a alimentação. As recomendações dos endocrinologistas e obstetras envolvem consumo restrito de açúcares e bebidas cafeinadas, e a incorporação de refeições pequenas e frequentes (ao invés de comer grandes porções poucas vezes ao dia). Atividades físicas regulares também têm grande importância no tratamento da diabetes gestacional.
Nos casos em que as medidas acima citadas não são suficientes, são prescritas injeções de insulina. A agulha é pequena, a aplicação é fácil e pode ser realizada pela própria gestante.
Após o diagnóstico de diabetes gestacional, seu pré-natal será adaptado para um monitoramento preventivo, com realização de mais exames para acompanhar o crescimento do bebê e volume do líquido amniótico, por exemplo. Desta maneira, eventuais alterações poderão ser identificadas e tratadas precocemente, possibilitando a mãe e ao bebê uma gravidez saudável e tranquila.
Fonte: agemed.com.br
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