Sábado, 23 de novembro de 2024 Login
O vitiligo é uma doença autoimune que provoca, como sintoma, manchas brancas na pele. Se nada for feito, as marcas vão crescendo e se espalhando.
Isso ocorre porque os melanócitos, células responsáveis pela produção da melanina (substância que colore a pele), começam a ser atacadas por algum motivo desconhecido pelo sistema de defesa. Sem o pigmento, a cor da pele muda, os pelos do local afetado nascem brancos — e a região fica sensível a queimaduras solares.
Apesar de não ser transmissível nem abalar diretamente a saúde física do indivíduo, o vitiligo é cercado de estigmas. Não à toa, muitas vezes ele vem acompanhado de autoestima baixa, ansiedade e outras repercussões emocionais que levam à depressão.
Aí que está: esse e outros transtornos psicológicos podem agravar os efeitos do vitiligo na pele.
– Manchas brancas espalhadas pelo corpo
– Histórico familiar
– Exposição a toxinas em excesso
– Estresse
– Lesões importantes, como traumatismo craniano
Não existem maneiras conhecidas de evitar essa doença, mas, por ter um componente hereditário, parentes de indivíduos com ela devem ficar atentos aos seus primeiros sinais. Quanto mais cedo o vitiligo for identificado, maior a chance de ser controlado.
O dermatologista detecta as manchas com um exame físico, mas testes complementares, como coleta de sangue e a biópsia de uma região atingida, podem ser solicitados para descartar outros distúrbios autoimunes e medir o nível de melanócitos na derme. Em quem tem a pele naturalmente muito branca, utiliza-se um aparelho chamado de lâmpada de Wood, que localiza as lesões.
Certos medicamentos induzem a produção de melanina nos locais acometidos e tentam controlar o sistema imune para que ele cesse os ataques aos melanócitos. Se as manchas não crescem há mais de um ano, dá pra recorrer a um transplante que retira melanócitos de partes saudáveis da pele e aplica essas células pigmentadoras em outras já esbranquiçadas pelo vitiligo.
A terapia com banhos de luz ou aplicação de laser também ajuda a barrar a morte dos melanócitos e até chega a reativá-los. Em determinadas situações, a enfermidade regride bastante ou até é curada, porém isso depende do organismo do paciente. E, claro, da vontade dele em se submeter ao tratamento.
Além disso, às vezes é preciso fazer acompanhamento psicológico para diminuir o impacto emocional da doença. Outra estratégia é procurar o auxílio de nutricionistas, já que a dieta influencia na reposta do corpo ao tratamento. Esses profissionais costumam prescrever alimentos ricos em vitamina B12, como carnes e ovos, e vitamina C, a exemplo das frutas cítricas.
Fonte: saude.com.br
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