Sábado, 23 de novembro de 2024 Login
A Organização Mundial de Saúde – OMS entende que a obesidade é uma epidemia global. É um dos principais fatores de risco para várias doenças como câncer, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças cérebro-vasculares, apneia do sono, osteoartrite, diabetes melittus tipo dois, entre outras.
Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE em 2015 aponta que quase 60% dos brasileiros está acima do peso.
No estudo, cerca de 82 milhões de pessoas apresentaram o IMC igual ou maior do que 25 (sobrepeso ou obesidade). A prevalência maior é no sexo feminino, com 58,2 % dos casos. As mulheres na faixa etária dos 35 aos 44 anos são mais propensas ao ganho exagerado de peso.
Para o diagnóstico da obesidade em adultos, o parâmetro utilizado mais comumente é o do índice de massa corporal (IMC). O IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado.
“Há várias causas para o surgimento da obesidade dentre as quais podemos citar: predisposição genética, dietas ricas em gordura, falta de exercícios físicos e alterações endócrinas (hipotiroidismo, por exemplo)”, diz a médica Ana Carolina Lopes (CRM 2829 – 1), que é Pós-graduada em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia – ABRAN.
Escolhas erradas na hora de se alimentar e o sedentarismo aumentam o ganho de peso
A obesidade é provocada por uma ingestão de energia que supera o gasto do organismo. “A forma mais simples de tratamento é a adoção de um estilo de vida mais saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das atividade físicas. Essa mudança não só provoca redução de peso e reversão da obesidade, como facilita a manutenção do quadro saudável. Contudo, perder peso não é tão simples como pode parecer”, reitera a médica.
Segundo ela, em alguns casos a pessoa não consegue emagrecer sem ajuda e vai precisar de acompanhamento especializado e até de medicamentos para emagrecer.
“O tratamento da obesidade com medicamentos é indicado para indivíduos com IMC maior ou igual 30 kg/m2, quando as mudanças nos hábitos de vida, dieta com baixa caloria e exercícios físicos regulares falharam em reduzir o peso corporal”, esclarece.
Indivíduos na faixa de sobrepeso (IMC entre 25 e 29,9 kg/m2) e com doenças associadas (como as dislipidemias, hipertensão arterial e diabetes mellitus), também são candidatos ao uso de medicamentos.
“O tratamento da obesidade com medicamentos exige um acompanhamento médico periódico.Por isso, na hora de pensar em emagrecer, procure um especialista”, recomenda.
Uma alimentação equilibrada e exercícios físicos regulares ajudam a controlar o peso e a manter a saúde sempre em dia
CARDIOLOGIA
Dores na mandíbula e no braço podem indicar sinais de um pré-infarto; saiba como identificar
NOVIDADE
COMUNICAÇÃO PARA A SAÚDE
Informação que salva vidas: a importância da mídia em campanhas como o Novembro Azul