Sábado, 23 de novembro de 2024 Login
A hiperglicemia ocorre quando a taxa de glicose (açúcar) está muito alta no sangue, excedendo os níveis normais. Sempre que se ingere um alimento, ele é quebrado em subprodutos que podem ser absorvidos pelo organismo, entre eles a glicose. A insulina é o hormônio que age sobre a glicose para transformá-la em energia e, assim, poder ser utilizada nas funções metabólicas do corpo.
A elevação da taxa de glicose ocorre por conta de uma deficiência na produção ou na ação da insulina no corpo. O acúmulo de glicose no sangue geralmente está associado a quadros de diabetes tipo 1 e 2, mas também pode ser decorrente de quadros crônicos de estresse, alterações hormonais ou da ação de medicamentos de uso contínuo. A hiperglicemia deve ser tratada com seriedade para evitar complicações – problemas ósseos, articulares, cardiovasculares, cataratas, infecções na pele e na gengiva são algumas das consequências a longo prazo.
Um quadro de hiperglicemia pode ser reconhecido por meio de alguns sintomas característicos:
Se dois ou mais dos sintomas acima citados se repetem com frequência em sua rotina, é importante buscar avaliação médica para averiguar se as taxas de glicose do seu corpo estão dentro do esperado. Nos casos nos quais o quadro de hiperglicemia é confirmado, alguns hábitos podem ser incorporados no estilo de vida para que o açúcar se mantenha em níveis equilibrados no sangue:
Exercícios físicos: a prática regular de exercícios físicos reduz a glicemia, pois durante a prática o corpo utiliza grandes quantidades de glicose como fonte de energia para os músculos;
Novos hábitos alimentares: a alimentação está diretamente associada ao excesso de açúcar no sangue. Recomenda-se que a pessoa com hiperglicemia dê atenção ao consumo adequado de proteínas e fibras, que são digeridos mais lentamente e geram menor impacto na taxa de glicose. Verduras e legumes com baixo teor de amido e frutas de baixo índice glicêmico devem estar sempre presentes na rotina alimentar;
Controle do peso: é importante manter o peso adequado à estatura para que os níveis de glicose se mantenham equilibrados. Também é essencial realizar monitoramento frequente dos níveis de colesterol e triglicérides;
Parar de fumar: estudos realizados na Harvard School of Public Health demonstraram que tabagistas são até 50% mais propensos à hiperglicemia do que não fumantes.
Fonte: Agemed.com.br
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