Sábado, 23 de novembro de 2024 Login
Ministério da Saúde e Instituto Butantan acertaram exclusividade na distribuição da vacina pelo SUS, que será disponibilizada simultaneamente a todos os estados. Em reunião na última sexta-feira (08/01), representantes dos dos órgãos definiram que a totalidade das vacinas produzidas pelo laboratório paulista - 100 milhões - serão adquiridas pelo Governo Federal e incorporadas ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
Na quinta-feira (07/01), o Ministério da Saúde e o Butantan já haviam assinado contrato para a aquisição de 46 milhões de doses da vacina fabricada pelo instituto.
Participaram do encontro, em São Paulo, os assessores especiais do Ministério da Saúde, Zoser Hardmann e Aírton Cascavel; a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato; o superintendente de São Paulo do Ministério da Saúde, José Carlos Paludeto; além do presidente e da diretora do Instituto Butantan, Dimas Covas e Cíntia Retz, respectivamente. O coordenador do Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias (Piauí) também participou do encontro por videoconferência.
Além da vacina fabricada pelo Butantan, outros imunizantes adquiridos ou em negociação pelo Ministério da Saúde, que tenham aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), garantindo a segurança e eficácia, seguirão o mesmo caminho, sendo incorporados e distribuídos a toda a população, ao mesmo tempo.
Os estados receberão as doses em quantidade proporcional à sua população e farão a distribuição aos 5.570 municípios brasileiros, de forma que todas as salas de vacinação do país recebam as vacinas o mais rápido possível.
A campanha deve começar tão logo os imunizantes recebam autorização da Anvisa - para uso emergencial ou o registro definitivo -, e a vacinação será disponibilizada a todos de forma gratuita. Na sexta (08/01), Instituto Butantan e Fiocruz (fabricante da vacina de Oxford no Brasil) entraram com pedido de uso emergencial das suas vacinas na Anvisa, e o resultado deve ser divulgado no prazo máximo de dez dias.
Também na reunião, no Instituto Butantan foi acertado um novo encontro para os próximos dias, do qual participam o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e de Secretários Municipais de Saúde (Conass e Conasems) para detalhamento dos próximos passos da logística e calendário da campanha.
Fonte: Ministério da Saúde
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