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Conhecida como Mal de Alzheimer, é uma doença degenerativa do cérebro, e seus primeiros sinais e sintomas estão relacionados com alterações na memória, que são sutis e difíceis de perceber no primeiro momento

Foto: Divulgação

Saiba como identificar os sinais e sintomas do Alzheimer

Publicado em 11/02/2019 às 15:32

A doença de Alzheimer, também conhecida como Mal de Alzheimer, é uma doença degenerativa do cérebro, e seus primeiros sinais e sintomas estão relacionados com alterações na memória, que são sutis e difíceis de perceber no primeiro momento, mas vão piorando ao longo dos meses e anos.

Esta doença é mais comum em idosos, e a evolução dos sintomas pode ser dividida em 3 fases, que são leve, moderada e grave, sendo que alguns sinais clínicos iniciais são alterações como dificuldade de encontrar palavras, não saber se localizar no tempo ou onde está, dificuldade para tomar decisões e falta de iniciativa, por exemplo.

No entanto, os sintomas dos diferentes estágios podem se misturar e duração em cada fase pode variar de pessoa para pessoa. Além disto, a doença também pode acontecer em jovens, uma situação rara e de evolução mais rápida, conhecida como Alzheimer precoce, hereditário ou familiar. 

Saiba como identificar os sinais e sintomas do Alzheimer

  • Alterações da memória, principalmente dificuldade para lembrar dos acontecimentos mais recentes, como onde guardou as chaves de casa, o nome de alguém ou um local onde esteve, por exemplo;
  • Desorientação no tempo e no espaço, tendo dificuldade para achar o caminho de casa ou não saber o dia da semana ou a estação do ano que está;
  • Dificuldade para tomar decisões simples, como planejar o que cozinhar ou comprar;
  • Repetir constantemente a mesma informação, ou fazer as mesmas perguntas;
  • Perda de vontade em realizar atividades do dia-a-dia;
  • Perda do interesse por atividades que costumava de fazer, como costurar ou fazer cálculos;
  • Mudança do comportamento, geralmente ficando mais agressivo ou ansioso;
  • Alterações de humor com momentos de apatia, riso e choro em certas situações.

Nesta fase, a alteração da memória acontece para situações recentes, e a lembrança de situações antigas permanece normal, o que torna mais difícil perceber que pode ser sinal de Alzheimer.

Assim, quando são percebidas estas alterações, não se deve associar somente ao envelhecimento normal, e é orientado ir ao geriatra ou neurologista para que sejam feitas avaliações e testes de memória que podem identificar alterações mais graves. 

Se você está suspeitando de que alguém próximo está com essa doença, responda às questões do nosso teste rápido para Alzheimer.

2. Fase moderada do Alzheimer

Progressivamente os sintomas começam a ser mais evidentes e podem surgir:

  • Dificuldade para cozinhar ou limpar a casa, deixando o fogão ligado, colocando na mesa alimentos crus ou usando os utensílios errados para limpar a casa, por exemplo;
  • Incapacidade de fazer a higiene pessoal ou esquecer de se limpar, usando a mesma roupa constantemente ou andando sujo;
  • Dificuldade para se comunicar, não recordando as palavras ou dizendo frases sem sentido e apresentando pouco vocabulário;
  • Dificuldade para ler e escrever;
  • Desorientação em locais conhecidos, perdendo-se dentro da própria casa, urinando no cesto do lixo, ou confundido os cômodos;
  • Alucinações, como ouvir e ver coisas que não existem;
  • Alterações do comportamento, ficando muito quieto ou excessivamente agitado;
  • Ficar sempre muito desconfiado, principalmente de roubos;
  • Alterações do sono, podendo trocar o dia pela noite.

Nesta fase, o idoso torna-se depende de um familiar para se cuidar, porque já não consegue fazer as tarefas do dia a dia, devido a todas as dificuldades e confusão mental. Além disso, é possível começar a haver dificuldade para andar e ter alterações do sono.

3. Fase avançada do Alzheimer

Na fase mais grave, os sintomas anteriores estão presentes de forma mais intensa e surgem outros, como:

  • Não memorizar nenhuma informação nova e não recordar as informações antigas;
  • Esquecer dos familiares, amigos e locais conhecidos, não identificando o nome nem reconhecendo o rosto;
  • Dificuldade para entender o que acontece em sua volta;
  • Ter incontinência urinária e de fezes;
  • Dificuldade para engolir alimentos, podendo ter engasgos ou demorar muito para terminar uma refeição;
  • Apresentar comportamentos inapropriados, como arrotar ou cuspir no chão;
  • Perder habilidade para fazer movimentos simples com os braços e as pernas, como comer com uma colher;
  • Dificuldade para andar, sentar ou levantar, por exemplo.

Nesta fase, a pessoa pode passar a ficar mais deitada ou sentada o dia inteiro e, se nada for feito para impedir isto, a tendência é que se torne cada vez mais frágil e limitado. Assim, pode vir a necessitar do uso de cadeira de rodas ou mesmo ficar acamado, tornando-se dependente de outras pessoas para realizar todas as tarefas, como tomar banho ou trocar fraldas.

Como confirmar se é Alzheimer

Para fazer o diagnóstico do Alzheimer, deve-se consultar com o geriatra ou neurologista, que poderá:

  • Avaliar a história clínica da pessoa e observar os sinais e sintomas da doença;
  • Indicar a realização de exames como ressonância magnética, tomografia computadorizada e exames de sangue;
  • Fazer testes de memória e cognição, como o Mini Exame do estado Mental, Teste do Relógio e teste de fluência verbal.

Estas avaliações podem indicar a presença de uma alteração de memória, além de excluir outras doenças que também podem causar alterações cerebrais, como depressão, AVC, hipotireoidismo, HIV, sífilis avançada ou outras doenças degenerativas do cérebro, por exemplo.

Caso seja confirmada a doença de Alzheimer, o tratamento será indicado com o uso de medicamentos para limitar a progressão da doença, como Donepezila, Galantamina ou Rivastigmina, por exemplo. 

Além disso, são feitas atividades como fisioterapia, terapia ocupacional, atividade física e fonoaudiologia, para ajudar na manutenção da independência e capacidade de realizar atividades o máximo de tempo possível.

Fonte: Tua Saúde

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