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Prevenção e combate à mortalidade materna e infantil são debatidos em Umuarama

Publicado em 07/04/2025 às 17:56 por Editoria Movimento Saúde

A Secretaria Municipal da Saúde realizou uma palestra para médicos, enfermeiros e dentistas sobre a prevenção e o combate à mortalidade materna e infantil. O evento ocorreu na última sexta-feira (4), no auditório da secretaria, e contou com a participação de profissionais da saúde do município. O treinamento teve como foco a atualização dos conhecimentos sobre as principais causas desses óbitos no sistema público e a padronização dos cuidados no pré-natal e no pós-parto, visando maior eficiência no atendimento e a redução de casos fatais.

Apesar da taxa de mortalidade materna em Umuarama estar abaixo da média nacional, o município segue adotando medidas para reduzir ainda mais os índices. Em 2024, não foram registrados óbitos no puerpério, mas 22 crianças morreram antes de completarem um ano. No último ano, a taxa de mortalidade materna na cidade foi de 79,2 casos para cada 100 mil nascidos vivos, número significativamente inferior ao registrado em 2023, que foi de 197 casos.

A taxa global de mortalidade materna atualmente é de 223 óbitos por 100 mil nascidos vivos, um índice distante da meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que prevê a redução desse número para 70 até 2030. Como parte dos esforços para alcançar essa meta, a OMS lançou a campanha global "Começos Saudáveis, Futuros Promissores" no Dia Mundial da Saúde, em 7 de abril. A iniciativa busca ampliar a conscientização e o acesso a cuidados médicos adequados para gestantes e recém-nascidos.

As principais causas de morte materna no mundo incluem hemorragias, responsáveis por 30% dos casos, e complicações decorrentes da hipertensão, como a pré-eclâmpsia, que corresponde a 15% das ocorrências. A maior parte desses óbitos poderia ser evitada com diagnóstico precoce e acompanhamento médico adequado. O pré-natal adequado permite identificar riscos como a pré-eclâmpsia e iniciar medidas preventivas, além de garantir o controle precoce da pressão arterial.

Outro fator relevante é a qualidade da assistência hospitalar, que precisa ser aprimorada para assegurar o reconhecimento e o manejo adequado de condições que colocam a vida das gestantes em risco. A adoção de protocolos padronizados e a capacitação contínua dos profissionais de saúde são fundamentais para reduzir as estatísticas e garantir um atendimento mais seguro às mães e bebês.

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