Sábado, 23 de novembro de 2024 Login
A medida foi tomada após análise no número de casos do Covid-19, que se mantêm estáveis e com início de queda
Foto: Agência Estadual de Notícias
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou na última sexta-feira (21) uma resolução com novas recomendações sobre a realização de procedimentos cirúrgicos eletivos hospitalares no Paraná, devido à escassez de medicamentos anestésicos e relaxantes musculares, e revoga a Resolução Sesa nº 926/2020.
A nova orientação sugere que sejam suspensos apenas os procedimentos que demandem terapia intensiva no pós-operatório e/ou em pacientes sob anestesia geral, para contingenciamento de medicamentos que serão destinados ao tratamento daqueles infectados pela Covid-19. As recomendações não se aplicam a procedimentos de cardiologia, oncologia e nefrologia.
“Após uma análise no número de casos por data de confirmação de diagnóstico, verificamos que os números se mantém estáveis e com início de queda. Sendo assim, resolvemos liberar alguns procedimentos eletivos, contingenciando apenas em casos que demandem mais medicamentos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
“O objetivo da revogação e da nova orientação é fortalecer os serviços de saúde e principalmente diminuir as filas de cirurgias eletivas que naturalmente se formaram em todo o País, em função da crise do vírus responsável pela Covid-19”, acrescentou o secretário.
MEDICAMENTOS – Medicamentos que auxiliem na intubação de pacientes, como anestésicos e relaxantes musculares, estão sendo contingenciados e enviados pelo Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para compor os estoques dos 54 hospitais que fazem parte do plano estadual de atendimento exclusivo à pacientes com coronavírus.
“Já realizamos compras próprias de medicamentos, recebemos duas remessas do Ministério da Saúde, além de uma ação articulada no Rio de Janeiro para buscar estes insumos, e agora estamos programando mais uma compra. Todas essas ações são articuladas para garantir que todos os paranaenses que necessitem de intubação possam ser atendidos”, afirmou o secretário.
Fonte: Agência Estadual de Notícias