Segunda-feira, 25 de novembro de 2024 Login
O diretor geral do Hospital Cemil, Dr, João Jorge Hellú falou da importância desta campanha, em prol da vida
Foto: Rosi Rodrigues
Uma verdadeira aula de humanização, assim foi a palestra da coordenadora da Organização de Procura de Órgãos (OPO) da Macro-Região de Maringá, a enfermeira Gislaine F. Duarte. Ela veio a Umuarama especialmente para participar do encerramento da Campanha Setembro Verde, de esclarecimento sobre a doação de órgãos, realizado na manhã desta sexta-feira (29), no auditório do Hospital Cemil.
Participaram profissionais de saúde, autoridades, convidados e familiares de doadores de órgãos. O público que lotou o auditório se emocionou com o depoimento da mãe de um doador. Para ela, o gesto de solidariedade trouxe esperança à família em meio a um momento cercado de dor.
A campanha durou o mês inteiro e envolveu as Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante – (CIHDOTT) dos quatro hospitais de Umuarama. Além do Cemil, profissionais da Norospar, Uopecan e Instituto Nossa Senhora Aparecida, realizaram mais de 20 eventos relacionados ao tema.
Quem pode autorizar a doação?
No caso de doadores mortos, somente a família pode autorizar a doação de órgãos. Atualmente no Brasil não há nenhum tipo de documento ou declaração que se possa deixar que se sobreponha à vontade da família.
A família é o foco da Campanha Setembro Verde. Os esforços das equipes dos hospitais durante o mês foi provocar nas pessoas a iniciativa de conversar sobre o assunto em casa. “Somente a família pode autorizar a doação de órgãos dos seus entes queridos”, disse a enfermeira Gislaine durante sua palestra.
“Cada família é única, independente de sua composição. Acolhimento, ética e sobretudo respeito são fundamentais ao profissional de saúde durante a abordagem. Doar é um direito e não um dever e a vontade da família deve ser sempre respeitada”, enfatizou a palestrante.