Sábado, 23 de novembro de 2024 Login
A Secretaria Municipal da Saúde mudou o horário de funcionamento do ambulatório de agravos que foi estruturado para atendimento exclusivo de suspeitas de dengue, ao lado do Centro Cultural Vera Schubert – o Ambulatório da Dengue. A partir dessa semana, o Ambulatório funcionará de segunda a sábado, das 8h às 20h. Não haverá atendimento aos domingos, nem nos dias de feriado.
Para a secretária municipal de Saúde, Cecília Cividini, é importante manter a unidade ativa porque o número de casos continua aumentando, embora em ritmo um pouco menor. “Permanecemos em situação de epidemia e os pacientes de dengue elevariam o fluxo nas unidades de saúde e no Pronto Atendimento 24h Dr. Cândido Garcia, por isso as suspeitas devem ser tratadas nesse ambulatório na Avenida Rio Branco, ao lado do Centro Cultural”, reforçou a secretária.
Na unidade é possível padronizar os procedimentos. “Os pacientes que apresentam sintomas de dengue devem se deslocar diretamente ao ambulatório, onde a equipe está pronta para atender, realizar os exames necessários para confirmar ou descartar a suspeita”, acrescentou Cecília.
O prefeito Celso Pozzobom tem dito que o enfrentamento à dengue deve ocorrer em todas as frentes. “Temos de tratar os doentes, intensificar a prevenção e evitar que a doença continue avançando sobre familiares e vizinhos. Temos que manter nossos quintais limpos e livres de focos do mosquito. Por isso batemos na mesma tecla: não deixe recipientes com água parada em casa, em hipótese alguma”, recomendou.
A dengue é transmitida pela picada do Aedes aegypti. Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro tipos existentes, a fêmea pode transmitir o vírus para outras pessoas. Por isso, é importante combater o mosquito fazendo limpeza adequada e não deixando água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas ou outros recipientes que possam favorecer a reprodução do vetor. Em populações vulneráveis, como crianças e idosos acima dos 60 anos, o vírus da dengue pode interagir com doenças pré-existentes e levar a quadros mais graves ou gerar complicações nas condições clínicas do paciente. O melhor remédio é a prevenção.