Domingo, 24 de novembro de 2024 Login
Cada pessoa possui um corpo único, o que é chamado de biotipo corporal. Desse conceito fazem parte a constituição óssea, o metabolismo, a massa muscular e a quantidade de gordura. E mesmo que todos esses aspectos existam para todo mundo, a configuração de cada um deles pode variar de pessoa para pessoa. Isso significa dizer que não existe um padrão do que é certo ou errado, existe aquilo que traz saúde, qualidade de vida e, acima de tudo, bem-estar.
Mas para que o organismo possa realizar suas funções da melhor maneira, é preciso existir um equilíbrio entre todas as partes. A gordura especificamente, apesar de muitas pessoas pensarem o contrário, tem um papel importante nessa composição. O problema é quando o seu volume extrapola o limite do saudável. Aí é hora de ligar o sinal de alerta.
Segundo o Ministério da Saúde, 26% dos adultos brasileiros têm obesidade e mais da metade da população está acima do peso, também conhecido como sobrepeso. Os dados são preocupantes, uma vez que essa é uma condição responsável por desencadear alterações hormonais, metabólicas e respiratórias, sendo um fator de risco para outras doenças sérias como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, renais e até mesmo certos tipos de câncer. É que a gordura em excesso faz com que o organismo permaneça em um estado inflamatório crônico, favorecendo a proliferação celular e o surgimento de mutações, que podem ser cancerígenas.
Tanto o sobrepeso quanto a obesidade se referem ao acúmulo excessivo de gordura corporal. O que difere os dois conceitos é a quantidade desse excesso e, consequentemente, a gravidade. O sobrepeso está relacionado a um percentual menor quando comparado à obesidade, que tem a quantidade de gordura maior e maior probabilidade de impactar na saúde como um todo. Ambas as condições podem ser diagnosticadas a partir da relação entre o peso e a altura, sendo esse o Índice de Massa Corporal, popularmente conhecido como IMC.
Qual é o melhor caminho para evitar que o peso se torne um problema?
Diante disso, fica claro que manter um peso saudável é extremamente importante para a saúde de qualquer pessoa, independe da idade ou do sexo. Mas para alcançar esse objetivo, existem algumas mudanças no dia a dia que fazem a diferença. E para quem está acima do peso e busca perdê-lo, vale lembrar que mesmo uma pequena porcentagem de perda já representa mudanças metabólicas significativas e se converte em aumento da qualidade de vida.
A adoção de hábitos saudáveis é o principal caminho para a manutenção de um peso corporal adequado e também para a prevenção de várias doenças. E o primeiro passo para essa mudança passa inevitavelmente pela alimentação adequada e saudável. Os melhores lugares para encontrar comida de verdade, que são os alimentos in natura e minimamente processados, são os mercados, as feiras livres, feiras de produtores e outros locais, como “sacolões” ou “varejões”. O próprio Guia Alimentar Para a População Brasileira, produzido pelo Ministério da Saúde, reforça que frequentar esses locais que comercializam frutas, verduras e legumes com boa qualidade torna mais factível a adoção de padrões saudáveis de alimentação.
Com isso, só de aumentar o contato com os alimentos certos, você já vai evitar o consumo dos ultraprocessados, que são alimentos de alto teor calórico e diretamente ligados ao ganho de peso excessivo. Afinal de contas, com a geladeira cheia de opções coloridas, o próximo passo é investir na comida caseira. Você sabia que as habilidades culinárias também ajudam a manter a saúde em dia e, consequentemente, o peso também? A única ressalva para isso é moderar o uso de óleos, gorduras, sal e açúcar nessas preparações.
E mesmo para a comida feita em casa, é possível tornar esse momento ainda mais saudável. É que o horário da refeição vai muito além do saciar a fome. Sentar à mesa, comer com atenção e, se possível, em companhia são fatores que influenciam o aproveitamento dos alimentos e o prazer proporcionado pela alimentação.
Fonte: Ministério da Saúde
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