Sexta-feira, 22 de novembro de 2024 Login
O empresário Agnaldo José Rissato percorreu uma verdadeira jornada durante cerca de um mês de tratamento, passando por quase todos os serviços de saúde de referência no tratamento de doentes de Covid-19 em Umuarama, até receber alta hospitalar médica, nesta quinta-feira (24), no Instituto Nossa Senhora Aparecida.
Agnaldo foi recebido com festa e homenagens pelos familiares e vizinhos, que o consideram um verdadeiro guerreiro, que finalmente retornou ao lar.
O empresário testou positivo para o coronavírus no final de maio e por não haver leitos disponíveis na época, foi preciso montar um “hospital dentro de casa”, contou a esposa, Andreia Rissato.
“Nós formamos uma rede de oração com amigos e familiares da região e até de São Paulo. Iniciamos o tratamento em casa com internamento domiciliar para não o perder. Quase montei um hospital em casa, inclusive com oxigênio, exames diários e visita médica. O acompanhamento dos médicos foi indispensável para tudo dar certo no final”, relembra a esposa, agora, aliviada.
Em sua jornada em busca da recuperação da saúde, o empresário inicialmente ficou em tratamento domiciliar, acompanhado pelo Ambulatório de Síndromes Gripais (Tenda). Com a piora nos sintomas, Agnaldo foi internado no Pronto Atendimento 24h, onde ficou por 14 dias, enquanto não havia disponibilidade de leito em uma UTI. Em seguida foi encaminhado para o Hospital Uopeccan, onde ficou por dois dias e foi transferido para o Instituto Nossa Senhora Aparecida, permanecendo até a alta.
Agnaldo foi acompanhado por uma junta médica, com diversos especialistas e recebeu tratamento de reabilitação pulmonar, fundamental na recuperação de doentes de Covid-19. O médico otorrinolaringologista, Dr. Lucimar Sperotto participou do tratamento desde o início, quando o empresário ainda estava em casa. O médico foi o responsável pela transferência do paciente, que necessitava de internação urgente em UTI.
A fé e gratidão de Agnaldo foram fatores fundamentais em sua recuperação. Mesmo em estado grave, todos os dias ele cantava louvores e orava pelos profissionais de saúde e por todos os doentes que estavam percorrendo a mesma jornada.
“Na última quarta-feira, ele sentiu algo muito especial vindo de Deus, sentiu depois de tanto tempo o ar entrar em seus pulmões. Desse momento em diante os exames só melhoraram”, disse Andreia, emocionada.
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