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Delta, e não a Ômicron, é o principal problema da Europa, diz OMS

Publicado em 08/12/2021 às 14:34 por Editoria Movimento Saúde

Embora a variante Ômicron esteja “à vista e em ascensão”, é a variante Delta o problema na Europa no momento, disse em entrevista coletiva o diretor regional da Organização Mundial de Saúde para a Europa, Hans Kluge, nesta terça-feira (7). “No entanto, se tivermos sucesso contra a Delta hoje é uma vitória sobre a Ômicron amanhã. Estamos no negócio de estabilizar uma pandemia e isso significa não uma variante de cada vez, mas todas as variantes de uma vez", acrescentou. 

Kluge ressaltou que não está comprovado que a Ômicron seja mais perigosa.  “Ainda não se sabe como, e se, a última variante, Ômicron, da Covid-19 será mais transmissível ou mais ou menos grave”,

Houve alguns sinais positivos vindos da África do Sul, onde a variante Ômicron é responsável pela maioria das novas infecções por coronavírus. Os médicos relataram que os casos causados ​​pela nova variante são geralmente leves, embora tenham alertado que ainda ainda são os primeiros dias e as avaliações são limitadas

Três doses de Pfizer neutralizam a Ômicron?

A vacina da Pfizer aplicada em três doses é capaz de neutralizar a variante Ômicron do novo coronavírus. Estudo mostra que uma terceira dose do imunizante aumenta os títulos de anticorpos em 25 vezes em comparação com apenas duas doses. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (8) pela farmacêutica. Os resultados são de um estudo inicial demonstrando que os anticorpos induzidos pela vacina neutralizam a variante Ômicron do SARS-CoV-2 após três doses.

Em relação ao esquema de duas doses, há uma redução nos títulos de anticorpos contra a variante Ômicron – mas a vacina ainda é capaz de proteger contra o desenvolvimento de doença grave. Segundo a Pfizer, a manutenção da proteção acontece por que a proteína Spike (utilizada pelo vírus para invadir as células humanas) ainda pode ser reconhecida pelas células de defesa, mesmo na presença de mutações da variante Ômicron. Os anticorpos após a dose de reforço são comparáveis aos níveis de anticorpos após duas doses da vacina diante do vírus original, que estão associados a altos níveis de proteção.

As amostras de soro obtidas de indivíduos vacinados um mês após receberem a dose de reforço neutralizaram a variante em níveis que são comparáveis aos observados pela ação da vacina em duas doses diante da linhagem original do novo coronavírus.

Os soros de indivíduos que receberam duas doses da vacina mostraram, em média, uma redução de mais de 25 vezes nos títulos de anticorpos de neutralização contra a variante Ômicron em comparação com a cepa original.

No entanto, a resposta imunológica induzida pela vacina conta com outros mecanismos de defesa como a ativação de células de defesa do organismo, os chamados linfócitos T. Por isso, segundo a Pfizer, as pessoas vacinadas ainda podem estar protegidas contra formas graves da doença.

A resposta celular gerada pelos imunizantes também envolve células de memória do sistema imunológico que permanecem no organismo. Assim, quando o indivíduo entra em contato com o novo coronavírus por meio de uma infecção natural, elas ativam a produção de anticorpos que respondem contra a infecção, evitando principalmente os casos graves, hospitalizações e mortes pela doença.

Com informações da CNN Brasil

Imagens: divulgação

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