Quinta-feira, 21 de novembro de 2024

(44) 2031-0399

(44) 9 9907-2342

Anúncio - Dr Ronaldo
Anúncio - Rosi

A vacina é o melhor método de prevenção de doenças

Fake News abala confiança na Ciência e causa resistência à vacina

Publicado em 19/05/2021 às 12:18 por Editoria Movimento Saúde

Por que tantas pessoas estão se colocando contrárias à imunização contra a covid-19? De acordo com a acadêmica do Instituto Federal do Paraná (IFPR), licenciada em Ciências Biológicas, Maria Eduarda de Sá, isso não se deve apenas à falta de conhecimento, mas à falta de confiança na Ciência, ampliada devido a propagação de Fake News.

O Projeto “Vacina salva vidas”, orientado pela Profª. Dra. Patrícia Pereira Gomes e Profª. Ma. Elisangela Andrade Angelo, trata do assunto. “A inspiração para começar o projeto foi a falta de conhecimento científico das pessoas, e o negacionismo, principalmente em relação à vacina contra a covid-19, o que é muito preocupante, pois estamos em uma pandemia, e a vacina é o melhor meio de contê-la”, explica a acadêmica. 

Fake News e as consequências

A pesquisa destaca o grande volume de Fake News que circula em meio às informações sobre a covid-19 e aponta consequências para pessoas que se negam a aderir à vacinação, que acabam por se submeterem a tratamentos sem eficácia, com efeitos colaterais graves, pelo uso indevido de medicamentos que não tratam a doença. “A vacina é o melhor método de prevenção de doenças. Diminui a mortalidade, o número de hospitalização e os gastos com medicamentos”, aponta. “Desde 1.789, quando foi desenvolvida a primeira vacina, esse recurso vem desempenhando um papel ímpar na saúde pública, confirmando que prevenir é melhor do que remediar”, pondera a estudante.

Maria Eduarda reforça que, quando uma pessoa deixa de tomar uma vacina, não está colocando em risco somente a si mesma, mas as pessoas com quem venha a ter contato, prejudicando a proteção em massa que a imunização promove. O grande desafio do projeto, na visão da acadêmica, é contribuir para que a população entenda o ‘fazer ciência’ e desmistificar as Fake News. “Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo contribuir para o combate do fenômeno da não imunização e levar informação sobre esse assunto para a população”, argumentou.    

Repercussão do projeto                                                                                                                                                                        

Para a reunião de informações que deram corpo à pesquisa acadêmica, Maria Eduarda usou as principais dúvidas dos participantes da live “Como são feitas as vacinas? Da pesquisa aos estabelecimentos de saúde”, ocorrida em fevereiro, transmitida pelo canal do Youtube do IFPR de Umuarama. “A análise das perguntas e da opinião das pessoas permitiram e elaboração de vídeos para divulgação científica, com conhecimento científico sobre a vacinação contra a Covid-19”, informa a Profª. Dra. Patrícia Pereira Gomes.

Assista os vídeos no link: @duda_sasimplicio

Aproveitando o grande alcance das redes socias, o projeto foi divulgado no Instagram, Facebook, WhatsApp, Youtube, Twiter e Tik Tok de Maria Eduarda e de suas orientadoras e também do IFPR, alcançando em torno de 15 mil contas. “Além das visualizações, houve interações por meio do chat e comentários. As pessoas esclareceram dúvidas em relação ao assunto e se mostraram gratas pelo conteúdo”, constata Maria Eduarda.

Contribuição com a sociedade

O resultado, na avaliação de Maria Eduarda, foi muito satisfatório. “Enquanto temos tantas notícias ruins nessa pandemia, saber que de alguma forma contribuímos para as pessoas se cuidarem e saberem o que fazer em determinadas situações, conseguirem ter condições de ter um olhar diferente ao ler uma notícia, sabendo identificar quando se trata de Fake News é algo muito bom. Assim como poder ajudar as pessoas próximas”, conclui.

Maria Eduarda de Sá, acadêmica do IFPR

Foto: arquivo pessoal Maria Eduarda de Sá/ Divulgação

 

 

Anúncio - Dra Marlene
Anúncio - Dr Antonio