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Pesquisa divulgada pelo IBGE apontou que 60,3% da população adulta brasileira estava acima do peso - o que corresponde a 96 milhões de pessoas.
Foto: Divulgação
De 2009 a 2019, o principal fator de risco à saúde no Brasil foi de desnutrição a alto índice de massa corporal. É que mostra um estudo publicado recentemente na revista The Lancet. O Global Burden of Diseases, Injuries, and Risk Factors Study ("Estudo sobre a Carga de Doenças, Ferimentos e Fatores de Risco Globais", em tradução livre) foi conduzido por mais de 3.600 cientistas e mostra quais são os fatores que mais afetam a qualidade de vida dos indivíduos em vários países.
O índice de massa corporal é calculado dividindo o peso (em quilos) pela altura ao quadrado (em metros). O indivíduo é considerado acima do peso quando o resultado é acima de 25. Os dados do levantamento mostraram que, em uma década, o alto índice de massa corporal foi do 4º ao 1º lugar na lista de fatores de risco que geram o maior número de mortes e deficiências do país, um crescimento de 27,5%.
A obesidade está ligada a uma série de complicações, como pressão alta, diabetes e doenças cardiovasculares e do trato digestivo. A Pesquisa Nacional de Saúde mais recente, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontou que 60,3% da população adulta brasileira estava acima do peso - o que corresponde a 96 milhões de pessoas.
Veja a lista de maiores fatores de risco à saúde no Brasil em 2019, os dados mais recentes analisados pelo estudo:
Maiores fatores de risco à saúde no Brasil em 2009
Tradicionalmente, a desnutrição está associada às crianças que estão passando fome, apresentam problemas de crescimento e são mais suscetíveis à infecção. Mas especialistas destacam a desnutrição é um problema que resulta tanto da fome quanto da obesidade. No mundo, centenas de milhões de pessoas estão desnutridas porque apresentam sobrepreso, além de ter muito açúcar, sal ou colesterol no sangue, indica o relatório.
Com informações da CNN
COMUNICAÇÃO PARA A SAÚDE
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