Quinta-feira, 21 de novembro de 2024 Login
A Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná – NOROSPAR, emitiu Nota Técnica na noite desta sexta-feira (14), informando as ações e medidas tomadas pela instituição para o enfrentamento da crise sazonal de infecção respiratória na UTI Pediátrica, Neonatal e Pediatria Clínica do hospital, que passa por um momento de pressão significativa, com 100% dos leitos da capacidade SUS ocupados entre UTI e enfermaria.
Segundo a Nota, no momento da sua emissão a instituição contava com “cadastro de 05 (cinco) crianças em busca de vagas pela Central de Leitos do Estado do Paraná, para transferência de pacientes devido alta demanda existente em Umuarama e dos Municípios da 12º Regional de Saúde”.
Medidas: reforço das medidas de prevenção e controle de infecções; ajuste na capacidade de leitos na UTI Neonatal, Pediátrica e Pediatria Clínica para atender ao aumento na demanda; Manejo clínico adequado: Estamos seguindo as diretrizes e protocolos clínicos atualizados para o manejo das infecções respiratórias em crianças; comunicação transparente e regular com os pais e cuidadores das crianças internadas na UTI; parceria com outros hospitais para empréstimo de equipamentos e EPIs, com a Secretaria de Saúde e 12ª Regional de Saúde.
De acordo com o Dr. Kelson Rudy Ferrarini, Chefe Técnico de Serviço de Pediatria e Neonatologia da Norospar, as medidas de prevenção e segurança na Unidade Hospitalar foram reforçadas, mas os cuidados devem começar em casa e todos podem colaborar.
A Equipe de Pediatria e Neonatologia do Hospital Norospar pede o apoio dos meios de comunicação, da comunidade e especialmente aos pais e responsáveis por crianças para o enfrentamento do surto de vírus respiratórios que acomete não só Umuarama e região, mas grande parte do Sul e do Sudeste do Brasil.
É hora de colocar em prática do que foi aprendido durante a Pandemia de Covid-19, pois a forma de transmissão dos vírus respiratórios é parecida.
A vacinação é fundamental e os pais não podem abrir mão desta proteção e devem manter a carteirinha de vacinação das crianças sempre em dia, alem de participar de todas as campanhas de vacinação.
O isolamento das crianças doentes ajuda a bloquear a circulação dos vírus. “Os sintomas das doenças respiratórias virais variam de criança para criança e são imprevisíveis”, disse o Dr. Kelson.
Enquanto em algumas, os sintomas são de um resfriado leve: febre baixa, coriza e tosse, que somem sozinhos ou com uso de antitérmicos e descongestionantes; outras crianças ficam em estado grave, com comprometimento da capacidade respiratória e necessidade de hospitalização, inclusive em UTI.
A higienização das mãos é outra medida simples que pode ajudar a evitar a expansão dos vírus respiratórios: lavar as mãos com água e sabão em abundância sempre que chegar em casa, antes de consumir alimentos e depois de ir ao banheiro e utilizar álcool gel 70% depois de tocar em superfícies de uso público, são atitudes de ouro na prevenção de muitas doenças.
LEIA A NOTA TÉCNICA NA ÍNTEGRA
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