Quinta-feira, 21 de novembro de 2024 Login
A varíola do macaco continua preocupando as autoridades de saúde, na medida que os casos suspeitos e confirmados vêm aumentando. Já são três casos confirmados, diversos em investigação e uma morte suspeita da doença. A Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou, nesta segunda-feira, 13, que investiga a morte de um paciente com suspeita de varíola do macaco no estado. Este seria o primeiro óbito que pode estar relacionado à doença, no atual surto.
O caso foi registrado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Não foram divulgadas informações sobre idade ou gênero do paciente.
O óbito foi a registrado no sábado, 11, e contatos próximos estão sendo monitorados, mas nenhuma outra pessoa foi identificada com os sintomas.
De acordo com a SES-MG, este é o primeiro caso suspeito da doença no estado.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que ainda não foi relatada nenhuma morte relacionada à varíola do macaco até agora fora da África.
Casos no Brasil
No país, há três casos confirmados da doença, sendo dois localizados no estado de São Paulo. Diversos outros casos suspeitos são investigados.
O primeiro, confirmado na quinta-feira, 9, é um homem de 41 anos que está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, se recuperando bem.
O segundo caso é um homem de 29 anos que está em isolamento em casa em Vinhedo, interior de São Paulo. Ambos os casos estiveram na Europa recentemente.
Já o terceiro caso, notificado no domingo, 12, é de um homem de 51 anos, que está isolado em casa, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ele tem histórico de viagem para Portugal e não apresenta complicações.
Como é transmitida a varíola do macaco?
Basicamente, a varíola do macaco é transmitida quando alguém tem contato próximo com uma pessoa infectada.
O vírus tem algumas portas de entrada conhecidas; são elas: lesões na pele, olhos, nariz e boca.
Portanto, a transmissão pode ocorrer a partir do contato direto com as bolhas na pele, caraterísticas da doença, pela tosse ou espirro de pessoas infectadas e também pelo contato com roupas de cama com fluidos contaminados.
Embora esteja sendo investigado, o vírus ainda não foi descrito como uma doença sexualmente transmissível. Porém, pode ser passado durante a relação sexual pela proximidade entre as pessoas e o contato pele a pele.
O período de transmissão da doença se encerra quando as crostas das lesões desaparecem.
Sintomas da varíola do macaco
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA, os sintomas da varíola do macaco são semelhantes, mas mais leves do que os sintomas da varíola. Eles geralmente incluem febre, calafrios, erupção cutânea, além de inchaço dos gânglios linfáticos.
A erupção associada à varíola do macaco pode ser confundida com outras doenças, como por exemplo, sífilis secundária, herpes e varicela-zóster.
O período de incubação (tempo desde a infecção até os sintomas) da varíola do macaco é geralmente de 7 a 14 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias.
Com informações de Catraca Livre.
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