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Conheça as principais causas da perda auditiva e os tratamentos disponíveis

Publicado em 04/03/2022 às 15:52 por Editoria Movimento Saúde

"Para ouvir por toda a vida, ouça com cuidado!" Esse é o tema da campanha de 2022 da Organização Mundial da Saúde (OMS), alusiva ao Dia Mundial da Audição, comemorada em 3 de março, que tem o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância da audição e promover ações preventivas da perda auditiva e a melhoria dos cuidados auditivos

“Ouvir com segurança é um meio de manter uma boa audição ao longo da vida”, alerta a pesquisadora da Fiocruz, Marcia Soalheiro, especialista em fonoaudiologia.

Em 2021, a OMS lançou o relatório mundial sobre audição que destacou o número crescente de pessoas vivendo com e em risco de perda auditiva. E um dos riscos destacados é a exposição a sons altos, identificado como uma das sete principais intervenções. O relatório informa que uma em cada quatro pessoas em todo o mundo terá algum tipo de perda auditiva até 2050.

Jovens preocupam

Os jovens são o público alvo mais preocupante. Estima-se que mais de um bilhão de pessoas, com idade entre 12 e 35 anos, já possuem algum grau de perda auditiva, o que representa um em cada cinco jovens convivendo com o problema, número que tem crescido em torno de 30% nos últimos 20 anos.

O uso frequente de fones de ouvido e ambientes muito barulhentos estão entre os fatores mais comuns para desenvolvimento dos problemas auditivos. Um dos sintomas mais frequentes, que já atinge 50% dos jovens, é o zumbido no ouvido.

Especialistas destacam que, se continuar se expondo aos fatores nocivos atuais, a nova geração poderá apresentar perda de audição grave entre 30 e 40 anos de idade.

Outros fatores são as Infecções bacterianas, virais ou causadas por fungos, que acarreta uma grande quantidade de muco e pus que pode bloquear a trompa de Eustáquio, principal ligação entre o ouvido e a garganta. As infecções podem atingir pessoas de todas as idades

Rede de atendimento pelo SUS

O Ministério da Saúde também aproveitou a data comemorativa para reforçar a importância do diagnóstico precoce de doenças que podem afetar o sistema auditivo, destacando a necessidade de proteção aos tímpanos e esclarecendo sobre procedimentos disponíveis no SUS, de forma integral e gratuita, que vão desde o Teste da Orelhinha à reabilitação auditiva.

A pasta aponta que, atualmente, existem 268 serviços especializados habilitados em reabilitação, que realizam o diagnóstico, tratamento, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia assistiva no âmbito do SUS, por todo o País. Desse total, 119 habilitados como Centros Especializados em Reabilitação (CERs) e 124 serviços correspondem aos Centros de Reabilitação Auditiva na Média e Alta Complexidade.

Além destes, há 33 serviços da Atenção Especializada e Centros de Implante Coclear, também estruturados em modalidade ambulatorial e hospitalar, que realizam avaliações clínicas e audiológicas, acompanhamentos e reabilitação fonoaudiológica, cirurgias de Implante Coclear e Prótese Auditiva Ancorada no Osso.

Balanço de procedimentos realizados

Dados da pasta mostram que, em 2020 e 2021, foram ofertados mais de 9,2 milhões de procedimentos assistenciais em todo Brasil - sendo clínicos, cirúrgicos, de diagnóstico, terapias fonoaudiológicas e próteses auditivas, com um investimento de R$ 8 bilhões.

A concessão de próteses auditivas também é considerada um recurso efetivo para crianças e adultos com deficiência auditiva. Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI), Sistemas de Frequência Modulada (Sistema FM), Próteses de Implante Coclear (IC) e Prótese Auditiva Ancorada no Osso (PAAO), permitem uma melhora significativa na vida dessas pessoas, sempre acompanhada de habilitação e/ou reabilitação auditiva. Tudo isso é ofertado pelo SUS com atendimentos ambulatoriais e hospitalares.

Teste da orelhinha

A Triagem Auditiva Neonatal (TAN), conhecida como Teste da Orelhinha, tem por finalidade a identificação, o mais precocemente possível, da deficiência auditiva nos neonatos e lactentes. É um exame obrigatório e garantido por Lei.

Como estratégia para aumentar a cobertura da TAN, o financiamento de equipamentos que realizam o teste beneficiou, ao todo, 564 maternidades que realizam partos pelos SUS. Destas, 368 maternidades foram contempladas nos últimos três anos.

Fotos: Ministério da Saúde/divulgação

 

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