Terça-feira, 26 de novembro de 2024 Login
Conhecida como Mal de Alzheimer, é uma doença degenerativa do cérebro, e seus primeiros sinais e sintomas estão relacionados com alterações na memória, que são sutis e difíceis de perceber no primeiro momento
Foto: Divulgação
A doença de Alzheimer, também conhecida como Mal de Alzheimer, é uma doença degenerativa do cérebro, e seus primeiros sinais e sintomas estão relacionados com alterações na memória, que são sutis e difíceis de perceber no primeiro momento, mas vão piorando ao longo dos meses e anos.
Esta doença é mais comum em idosos, e a evolução dos sintomas pode ser dividida em 3 fases, que são leve, moderada e grave, sendo que alguns sinais clínicos iniciais são alterações como dificuldade de encontrar palavras, não saber se localizar no tempo ou onde está, dificuldade para tomar decisões e falta de iniciativa, por exemplo.
No entanto, os sintomas dos diferentes estágios podem se misturar e duração em cada fase pode variar de pessoa para pessoa. Além disto, a doença também pode acontecer em jovens, uma situação rara e de evolução mais rápida, conhecida como Alzheimer precoce, hereditário ou familiar.
Nesta fase, a alteração da memória acontece para situações recentes, e a lembrança de situações antigas permanece normal, o que torna mais difícil perceber que pode ser sinal de Alzheimer.
Assim, quando são percebidas estas alterações, não se deve associar somente ao envelhecimento normal, e é orientado ir ao geriatra ou neurologista para que sejam feitas avaliações e testes de memória que podem identificar alterações mais graves.
Se você está suspeitando de que alguém próximo está com essa doença, responda às questões do nosso teste rápido para Alzheimer.
Progressivamente os sintomas começam a ser mais evidentes e podem surgir:
Nesta fase, o idoso torna-se depende de um familiar para se cuidar, porque já não consegue fazer as tarefas do dia a dia, devido a todas as dificuldades e confusão mental. Além disso, é possível começar a haver dificuldade para andar e ter alterações do sono.
Na fase mais grave, os sintomas anteriores estão presentes de forma mais intensa e surgem outros, como:
Nesta fase, a pessoa pode passar a ficar mais deitada ou sentada o dia inteiro e, se nada for feito para impedir isto, a tendência é que se torne cada vez mais frágil e limitado. Assim, pode vir a necessitar do uso de cadeira de rodas ou mesmo ficar acamado, tornando-se dependente de outras pessoas para realizar todas as tarefas, como tomar banho ou trocar fraldas.
Para fazer o diagnóstico do Alzheimer, deve-se consultar com o geriatra ou neurologista, que poderá:
Estas avaliações podem indicar a presença de uma alteração de memória, além de excluir outras doenças que também podem causar alterações cerebrais, como depressão, AVC, hipotireoidismo, HIV, sífilis avançada ou outras doenças degenerativas do cérebro, por exemplo.
Caso seja confirmada a doença de Alzheimer, o tratamento será indicado com o uso de medicamentos para limitar a progressão da doença, como Donepezila, Galantamina ou Rivastigmina, por exemplo.
Além disso, são feitas atividades como fisioterapia, terapia ocupacional, atividade física e fonoaudiologia, para ajudar na manutenção da independência e capacidade de realizar atividades o máximo de tempo possível.
Fonte: Tua Saúde