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Mulheres na saúde: pioneirismo, dedicação e transformação no cuidado à população

Publicado em 07/03/2025 às 17:49 por Editoria Movimento Saúde

No Dia Internacional da Mulher, celebramos aquelas que dedicam suas vidas à saúde e ao bem-estar da população. Médicas, enfermeiras, fisioterapeutas, psicólogas, farmacêuticas, biomédicas, técnicas e auxiliares de enfermagem, assistentes sociais, fonoaudiólogas, nutricionistas e tantas outras profissionais desempenham papéis essenciais em todas as áreas da assistência à saúde.
Essas mulheres estão nas emergências, nas UTIs, nas salas de cirurgia, nos laboratórios, nos consultórios e na gestão hospitalar, garantindo o cuidado com a vida em todos os níveis. Hoje, elas representam a maioria dos profissionais de saúde no Brasil, trazendo inovação, empatia e excelência ao setor.

O pioneirismo feminino na medicina brasileira

A conquista das mulheres na medicina brasileira foi um desafio repleto de barreiras. O primeiro nome feminino a se destacar na profissão foi o de Maria Augusta Generoso Estrela, que se formou no New York Medical College and Hospital for Women, nos Estados Unidos, em 1881. Ao retornar ao Brasil, enfrentou o processo de validação do diploma e se tornou uma das primeiras médicas a atuar no país, abrindo caminho para que outras mulheres ingressassem na profissão.

Poucos anos depois, em 1887, Rita Lobato Velho Lopes fez história ao se tornar a primeira mulher formada em medicina no Brasil, graduando-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Sua trajetória foi marcada por preconceitos e desafios, mas ela rompeu barreiras e provou que mulheres eram tão capazes quanto os homens de exercer a profissão médica.

Outro nome fundamental foi Maria Odília Teixeira, a primeira médica negra do Brasil, formada pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1909. Além de enfrentar o racismo estrutural, Maria Odília se destacou não apenas como médica, mas também como a primeira professora negra de medicina no país.

Atualmente, o Brasil já registra mais médicas mulheres do que homens entre os novos profissionais formados, refletindo uma revolução na saúde. De acordo com o Conselho Federal de Medicina, em 2023, 54,4% dos novos registros médicos foram de mulheres, um marco na transformação da profissão.

A enfermagem: um legado feminino de cuidado e dedicação

Enquanto a medicina demorou a reconhecer as mulheres como profissionais, a enfermagem sempre teve sua história entrelaçada ao papel feminino. A primeira grande referência da enfermagem no Brasil foi Ana Néri, que durante a Guerra do Paraguai (1864-1870) se voluntariou para cuidar dos soldados feridos, tornando-se um símbolo de coragem e compaixão.

Hoje, a enfermagem é uma das profissões mais femininas do país, com cerca de 85% dos profissionais sendo mulheres, segundo dados do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). São elas que estão na linha de frente dos hospitais, unidades de saúde e atendimentos domiciliares, oferecendo cuidado, suporte e acolhimento aos pacientes.

As mulheres que fazem a saúde acontecer

Além de médicas e enfermeiras, inúmeras outras profissionais fazem parte do sistema de saúde no Brasil. Fisioterapeutas, farmacêuticas, psicólogas, biomédicas, nutricionistas, técnicas de laboratório, assistentes sociais e tantas outras especialistas garantem o funcionamento da saúde pública e privada. Seu trabalho é fundamental na reabilitação, prevenção, diagnóstico e promoção da qualidade de vida, tornando a saúde mais acessível, humanizada e eficiente.

A presença feminina nas profissões da saúde representa um avanço significativo e irreversível. Essas mulheres lutaram por espaço, superaram desafios históricos e hoje são protagonistas da evolução da medicina, da enfermagem e de tantas outras áreas da saúde. Neste Dia Internacional da Mulher, celebramos cada profissional que, com conhecimento, sensibilidade e dedicação, transforma vidas todos os dias. Sua força inspira, seu trabalho salva vidas e seu legado seguirá moldando o futuro da saúde no Brasil.

Que esta homenagem sirva não apenas como reconhecimento, mas também como um chamado para continuarmos promovendo equidade, respeito e valorização para todas as mulheres que fazem da saúde uma missão de vida.

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