Sexta-feira, 22 de novembro de 2024 Login
Com mais de 16 mil casos notificados em 75 países desde o início de maio deste ano, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou no último sábado (30) que o atual surto de monkeypox (varíola dos macacos) constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).
“Temos um surto que se espalhou rapidamente pelo mundo, por meio de novos modos de transmissão, sobre os quais entendemos muito pouco e que atendem aos critérios do Regulamento Sanitário Internacional”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“A avaliação da OMS é que o risco de varíola dos macacos é moderado em todas as Regiões do mundo, a exceção da Europeia, onde avaliamos o risco como alto”, disse diretor-geral, acrescentando que “há também um risco claro de maior disseminação internacional, embora o risco de interferência no tráfego internacional permaneça baixo no momento”.
O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa virtual após a segunda reunião do Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional sobre o surto de varíola em vários países.
MORTES FORA DA ÁFRICA
Quatro mortes relacionadas ao monkeypox, vírus causador da doença conhecida popularmente como varíola dos macacos, foram confirmadas fora do continente africano.
A primeira delas aconteceu no Brasil, outras duas ocorreram na Espanha e nesta segunda-feira (1), um óbito foi confirmado na Índia.
Pelo que se sabe até agora, o monkeypox causa um quadro autolimitado, que se resolve em duas a quatro semanas, e mais de 99% dos pacientes infectados se recuperam bem.
Mas existem alguns grupos — crianças menores de oito anos, pacientes com sistema imunológico comprometido, indivíduos com histórico de doenças inflamatórias de pele, gestantes e lactantes — que correm um risco maior de desenvolver complicações mais graves.
Com informações de BBC e OPAS/OMS Brasil
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