Domingo, 24 de novembro de 2024 Login
Milhares de mulheres que vivem um dos momentos mais especiais da vida já se vacinaram contra a Covid-19 e garantiram a proteção durante a gravidez. O Ministério da Saúde está acompanhando essas gestantes que foram vacinadas, para identificar possíveis reações pós imunização e os efeitos das vacinas também depois do parto. Os dados recolhidos também são importantes para orientar novas campanhas de vacinação e garantir a segurança da imunização.
O Projeto Piloto de Intensificação da Vigilância de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) é coordenado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).
Para participar é fácil: basta responder as perguntas feitas periodicamente pelas equipes do Ministério da Saúde. O contato com as gestantes é realizado por telefone por meio dos números cadastrados no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) ou e-SUS notifica. Esse cadastro é feito no momento da vacinação.
No primeiro contato, a equipe do Ministério da Saúde verifica a elegibilidade das pacientes e, se elegível, inicia o acompanhamento. As ligações deverão ser feitas a cada final de trimestre durante a gestação e três vezes depois do pós-parto da seguinte forma: o primeiro contato será feito entre a 4ª a 8ª semana depois do parto e outros dois no 3º e 6º meses de vida da criança. No total, são realizadas até seis entrevistas durante o acompanhamento. No entanto, podem acontecer ligações adicionais para complementar informações.
Mais sobre o projeto
Iniciado em 12 de julho de 2021, o projeto acontece nas cidades de Porto Velho (RO); Porto Alegre (RS); São José do Rio Preto (SP); Recife (PE) e Distrito Federal. De acordo com a SVS, a vigilância ativa deverá ser mantida até que a Pasta entenda como as gestantes que foram vacinadas estão reagindo aos imunizantes. Essa fase inicial do projeto piloto será decisiva para determinar a forma de expansão do acompanhamento dos casos em outros estados brasileiros.
Vacinação de gestantes
O Ministério da Saúde recomenda a vacinação de grávidas e puérperas, com e sem comorbidades. É aconselhado que elas recebam, preferencialmente, as vacinas Pfizer/BioNTech ou Coronavac/Butantan. As mulheres que inicialmente foram imunizadas com a Astrazeneca devem tomar a segunda dose, preferencialmente, da Pfizer.
Fonte: Ministério da Saúde
Fotos: divulgação