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E ainda 82% dos pediatras afirmaram que houve aumento das consultas por meios como telefone e WhatsApp

Foto: Divulgação

Mães demoram mais a levar os filhos ao pediatra e à vacinação

Publicado em 20/08/2020 às 18:00

Diante da pandemia do novo coronavírus, pais estão deixando de levar os filhos ao pediatra e a postos de vacinação. Gestantes estão iniciando o pré-natal com atraso, mas, mesmo com medo, realizam as demais consultas nas datas corretas. As constatações são de profissionais que participaram de uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) sobre os impactos da covid-19. O levantamento, apresentado ontem, teve participação de 1.525 profissionais, Ele aponta que 61% dos pediatras relataram queda acentuada no filhos ao pediatra e a postos de vacinação. Gestantes estão iniciando o pré-natal com atraso, mas, mesmo com medo, realizam as demais consultas nas datas corretas. As constatações são de profissionais que participaram de uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) sobre os impactos da covid-19. 

O levantamento, apresentado no dia 19 de agosto, teve participação de 1.525 profissionais, Ele aponta que 61% dos pediatras relataram queda acentuada no número de consultas e 73% disseram que as crianças deixaram de ser vacinadas no período, algo considerado preocupante pelos especialistas.

A pesquisa foi feita entre 20 de julho e 16 de agosto. "Com medo de levar as crianças para vacinar, os pais estão tirando delas uma grande proteção. É indispensável fazer essa vacinação mesmo em tempos de pandemia", pondera Luciana Rodrigues Silva, da Sociedade Brasileira de Pediatra. Segundo ela, o levantamento mostra o impacto do isolamento para as crianças

De acordo com a pesquisa, 88% dos pediatras relataram que as crianças apresentaram alterações no comportamento, das quais 75% foram oscilações de humor. E ainda 82% dos pediatras afirmaram que houve aumento das consultas por meios como telefone e WhatsApp.

Ginecologistas e obstetras observaram um grande temor das gestantes de que os filhos sejam infectados pelo novo coronavírus. "A grávida tem medo de, no decurso da gravidez, se contaminar. A pesquisa mostrou que 57% das mulheres relataram aos médicos que têm medo da transmissão vertical.

Há uma memória muito recente do vírus da zika" explica César Fernandes, diretor da Febrasgo. Apesar de os profissionais terem notado um atraso no início do pré-natal (52%), eles relataram que 89% das mulheres seguiram com as demais consultas nas datas corretas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

 

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