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O diretor geral do Hospital Cemil, Dr, João Jorge Hellú falou da importância desta campanha, em prol da vida

Foto: Rosi Rodrigues

Campanha sobre doação de órgãos é encerrada com emoção e solidariedade

Publicado em 29/09/2017 às 17:34

Uma verdadeira aula de humanização, assim foi a palestra da coordenadora da Organização de Procura de Órgãos (OPO) da Macro-Região de Maringá, a enfermeira Gislaine F. Duarte. Ela veio a Umuarama especialmente para participar do encerramento da Campanha Setembro Verde, de esclarecimento sobre a doação de órgãos, realizado na manhã desta sexta-feira (29), no auditório do Hospital Cemil. 

Participaram profissionais de saúde, autoridades, convidados e familiares de doadores de órgãos. O público que lotou o auditório se emocionou com o depoimento da mãe de um doador. Para ela, o gesto de solidariedade trouxe esperança à família em meio a um momento cercado de dor.  

A campanha durou o mês inteiro e envolveu as Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante – (CIHDOTT) dos quatro hospitais de Umuarama. Além do Cemil, profissionais da Norospar, Uopecan e Instituto Nossa Senhora Aparecida, realizaram mais de 20 eventos relacionados ao tema.

Quem pode autorizar a doação?

No caso de doadores mortos, somente a família pode autorizar a doação de órgãos. Atualmente no Brasil não há nenhum tipo de documento ou declaração que se possa deixar que se sobreponha à vontade da família. 

A família é o foco da Campanha Setembro Verde. Os esforços das equipes dos hospitais durante o mês foi provocar nas pessoas a iniciativa de conversar sobre o assunto em casa. “Somente a família pode autorizar a doação de órgãos dos seus entes queridos”, disse a enfermeira Gislaine durante sua palestra. Familiares de doadores de órgãos participaram do evento

“Cada família é única, independente de sua composição. Acolhimento, ética e sobretudo respeito são fundamentais ao profissional de saúde durante a abordagem. Doar é um direito e não um dever e a vontade da família deve ser sempre respeitada”, enfatizou a palestrante.

       

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