Sexta-feira, 5 de setembro de 2025

(44) 2031-0399

(44) 9 9907-2342

Anúncio - Rosi
Anúncio - Novo Anúncio

Baixe gratuitamente o guia para prevenção do suicídio juvenil para estudantes, professores e jornalistas

Publicado em 05/09/2025 às 15:24 por Editoria Movimento Saúde

Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) lançaram um guia para orientar jornalistas e comunicadores sobre a importância e a melhor forma de abordar o suicídio juvenil. A iniciativa faz parte de pesquisa financiada pela FAPERJ, que estuda a relação entre juventude, suicídio e comunicação. O material é gratuito e pode ser acessado AQUI

Intitulado “Suicídio de Jovens na Mídia”, o guia gratuito é de fácil acesso e pode ser reproduzido livremente. Ele foi escrito por Denise Tavares e Larissa Morais, professoras e doutoras da UFF, e Antônio Vianna, doutor pela UFF e assessor de imprensa do Ministério da Saúde. O material é dividido em duas partes, que mostram não só como a mídia pode e deve abordar o tema, mas também como ela influencia nossa percepção sobre o suicídio, suas causas e formas de prevenção. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta o suicídio como a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos globalmente. No Brasil, os indicadores são alarmantes e podem ser ainda piores devido à subnotificação — um problema que ocorre por motivos como o estigma social, o medo do julgamento e crenças religiosas. Nesse cenário, a OMS tem reforçado a necessidade da mídia se engajar ativamente na prevenção. Segundo a pesquisadora Denise Tavares, a cartilha foi criada justamente para ajudar os profissionais a abordarem o assunto de forma correta, rompendo preconceitos históricos. “Não é simples, pois é preciso que os profissionais realmente saibam como abordar o assunto, que ainda é tabu e, portanto, muito interditado. Esse assunto exige esclarecimentos contínuos e corretos. Isso significa vencer preconceitos históricos que também estão presentes em muitos produtos midiáticos, como filmes e vídeos, e nas redes sociais”, explica. “É fundamental desconstruir a ideia de que a morte autoprovocada tem um único culpado, pois ela é sempre multifatorial”, afirma a professora.

O guia é fruto de pesquisa iniciada em 2019, que envolveu cinco professores e três doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano da UFF. Além da cartilha, a pesquisa resultou em diversos artigos científicos, um evento sobre o tema e dois livros: O Suicídio de Jovens na Mídia: a dor irreversível nas telas, de autoria de Denise Tavares. (Genio Editorial - https://www.genioeditorial.com/product-page/o-suicidio-de-jovens-na-midia-a-dor-irreversivel-nas-telas ) e A Dor Midiatizada – O Suicídio de Jovens nas Redes Sociais, de Renata Rezende Ribeiro. (Genio Editorial - https://www.genioeditorial.com/product-page/a-dor-midiatizada-o-suicidio-de-jovens-nas-redes-sociais-digitais ). Embora seja direcionado a jornalistas, estudantes de comunicação e educação, o guia também é acessível ao público geral, fornecendo informações essenciais sobre o tema. Com o Setembro Amarelo, o material se torna ainda mais relevante para quem deseja se aprofundar no assunto. Para acessar o material, clique aqui: https://multis.uff.br/?page_id=119

Para mais informações:

Anúncio - Dra Marlene
Anúncio - Dr Antonio