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Especialista alerta: diferentes tipos de demência exigem atenção e diagnóstico precoce

Publicado em 12/05/2025 às 16:05 por Editoria Movimento Saúde

Quando o assunto é demência, muita gente associa imediatamente à doença de Alzheimer. Mas a condição, que afeta a memória e a capacidade de realizar tarefas simples, é apenas uma entre várias doenças que podem comprometer a saúde cerebral, especialmente na população idosa. Em suas redes sociais, a geriatra, Dra. Carla Dalponte (CRM 38080), médica que é referência no atendimento a pacientes com distúrbios cognitivos em Umuarama e região, posta diversos conteúdos sobre o assunto e esclarece as diferenças. 

Segundo a especialista, o termo demência engloba um grupo de doenças que provocam deterioração progressiva das funções cerebrais, e cada uma possui causas, sintomas e evolução diferentes. “O Alzheimer é a mais conhecida, mas temos também a demência vascular, a demência com corpos de Lewy e a demência frontotemporal, todas com características específicas”, ressalta.

A doença de Alzheimer, explica a médica, se manifesta inicialmente por perda de memória recente, desorientação no tempo e espaço e dificuldade para realizar atividades do cotidiano. A progressão é lenta e gradual, afetando primeiro o hipocampo — região responsável pela memória — e, em estágios avançados, comprometendo todo o cérebro.

Outro tipo é a demência com corpos de Lewy, causada pelo acúmulo de proteínas anormais nas células cerebrais. “Nesses casos, o paciente pode apresentar alucinações visuais, variações de atenção, sonolência diurna e sintomas motores parecidos com os do Parkinson”, detalha a Dra. Carla. O avanço da doença é flutuante, com pioras e melhoras perceptíveis no dia a dia.

Já a demência frontotemporal resulta da degeneração das áreas frontais e temporais do cérebro. Os primeiros sinais geralmente são alterações no comportamento, perda de empatia, irritabilidade e dificuldades na linguagem. “Ela começa comprometendo aspectos emocionais e comportamentais, antes de afetar outras funções cognitivas”, afirma.

A demência vascular, por sua vez, está relacionada a problemas de circulação sanguínea no cérebro, como acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e microinfartos. Os sintomas incluem declínio cognitivo, dificuldades motoras, mudanças de humor e possíveis déficits focais, como fraqueza em um lado do corpo. “A progressão ocorre em degraus, com pioras súbitas após novos eventos vasculares”, explica a geriatra.

Diante da complexidade e variedade dessas condições, a médica reforça a importância de procurar atendimento especializado ao perceber qualquer sinal de alteração cognitiva, memória ou comportamento. “O diagnóstico precoce e o acompanhamento com um profissional geriatra ou neurologista fazem toda a diferença para controlar sintomas, planejar cuidados e oferecer melhor qualidade de vida ao paciente e à família”, orienta Dra. Carla.

A recomendação é que pessoas acima dos 60 anos façam consultas periódicas, mesmo sem sintomas, para monitoramento da saúde cerebral. “A demência não faz parte do envelhecimento normal, e quanto antes for identificada, mais possibilidades temos de intervir e cuidar”, conclui.

Siga Dra. Carla Dalponte e acompanhe as postagens da médica.

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