Domingo, 24 de novembro de 2024 Login
Nossa vida é enriquecida quando ouvimos sons delicados como uma nota musical da sua música favorita ou o sussurro de um elogio. Para muitos de nós, porém, o prazer em ouvir pode ser suprimido ou até mesmo se tornar uma tormenta quando o zumbido assume o controle. Para boa parte da população, o zumbido é só aquele apito que aparece no ouvido depois de sair de um show ou festa com música alta, para outra parcela ele é um transtorno. Isso porque, para quem sofre com a doença — chamada tinnitus —, trata-se de um desconforto constante. Em 92% dos casos, o problema está relacionado à perda de audição. Já nos outros 8% ela não ocorre e, mesmo assim, essa gente toda padece com o “piiiii” incessante. Os tipos mais comuns de zumbidos podem variar de sons graves a agudos, como o badalar dos sinos, o barulho de um grilo, apitos, assobios, chuva, motor, panela de pressão, abelhas, entre outros, que são identificados em um ou nos dois ouvidos e até na cabeça.
Os principais sintomas do zumbido no ouvido incluem:
• Som de um apito;
• Barulho semelhante ao de uma cachoeira ou a uma cigarra;
• Chiado constante;
• Sensação de ouvido tapado.
A partir da presença de um sintoma semelhante, deve-se buscar ajuda de um profissional capacitado. O mesmo fará perguntas sobre a saúde geral e auditiva, podendo solicitar exames de sangue e imagem, assim como uma audiometria para, então, diagnosticar a verdadeira causa do sintoma. Após a identificação da causa e se ela estiver ligada a uma alteração tratável, a terapia adequada eliminará o zumbido. Porém, em alguns casos, não há cura, como na decorrência de uma PAIR (Perda Auditiva Induzida por Ruído). Nestas situações, existem tratamentos que minimizam o desconforto.
O conhecimento do quadro em questão poderá diminuir o monitoramento pessoal, aumentando a chance de percepção com menos clareza e frequência; deve-se evitar locais silenciosos onde o zumbido possa se destacar; os quadros de ansiedade e depressão devem ser devidamente tratados e o uso do aparelho auditivo, nos casos associados à perda, diminuirá o tinido.
ALEXANDRA LOPES RINO
Fonoaudiologia
CRFª/PR 6076 | UMUARAMA
Clínica De Fonoaudiologia E Aparelhos Auditivos
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(44) 3624-9498