Quinta-feira, 21 de novembro de 2024 Login
A verificação da parede retal – o temido exame do toque – foi o único método disponível para o diagnóstico do câncer de próstata até 1986, quando surgiu o exame de antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês), feito com sangue do paciente. Contudo esse exame não é conclusivo e em caso de alterações exige exames complementares.
Recentemente a Ressonância Magnética revolucionou o diagnóstico do câncer de próstata, podendo identificá-lo no início ou para o acompanhamento da evolução da doença. Contudo o exame é caro, exige grandes estruturas para os equipamentos e ainda é pouco acessível para a maioria da população.
A boa notícia é que a combinação do exame de PSA com o toque retal é eficaz para o diagnóstico da maioria dos casos, inclusive nos estágios iniciais. Isso reforça a importância dos exames preventivos, especialmente a partir dos 40 anos de idade.
A próstata é uma glândula localizada na pélvis e rodeia a uretra quando ela sai da bexiga. Aproximadamente do tamanho de uma noz, a próstata fica ao lado do reto e é facilmente percebida pelo dedo durante o exame.
O QUE O MÉDICO PERCEBE DURANTE O EXAME DO TOQUE RETAL?
Quando inflamada, como no caso da prostatite, a próstata fica sensível. Quando há crescimento benigno da próstata, o que acontece na meia-idade e causa retração do fluxo urinário, a próstata irá parecer inchada.
No caso de câncer da próstata, a superfície pode ser irregular e a textura firme ao toque.