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Oncologista explica importância da 4ª dose da vacina contra Covid-19 para pacientes com câncer 

Publicado em 23/02/2022 às 08:15 por Editoria Movimento Saúde

O Ministério da Saúde autorizou mais uma dose de reforço ou a 4ª dose da vacina contra Covid-19, para pacientes oncológicos. Eles fazem parte do grupo prioritário que inclui imunodeficiência primária grave, pessoas que estão passando por quimioterapia, que fizeram algum tipo de transplante de órgãos ou de células tronco, que vivem com HIV/AIDS, que fazem hemodiálise e outros. Adolescentes imunocomprometidos (12 a 17) também estão inclusos nesse grupo. Dessa vez, o intervalo entre a terceira e a quarta dose deve ser de quatro meses.  

A médica oncologista, Dra. Isabela Morais Tavares Huber (CRM 27.671 | RQE 18933 | 20236), explica a importância de mais um reforço. “O objetivo é fortalecer a resposta imunológica desse grupo. Essas pessoas têm a defesa diminuída consideravelmente em razão de doenças ou uso de certos tipos de medicamentos. Essa quarta dose é tão importante quanto as outras e não deve ser negligenciada pelo paciente oncológico”.  

A médica ressalta que é necessário que o paciente converse com seu médico oncologista antes de receber a dose de reforço, afim de alinhar o tratamento e a vacina. “A quarta dose deve ser aplicada apenas naqueles que já completaram o esquema vacinal, com 1ª, 2ª e 3ª doses, respeitando seus intervalos”, relembra a médica.  

Segundo o Ministério da Saúde, o reforço para população adulta que se vacinou no esquema primário com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou CoronaVac deve ser feito com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen. 

Quem pode receber a 4ª dose: 

•    Imunodeficiência primária grave; 

•    Quimioterapia para câncer; 

•    Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras (a relação pode ser consultada aqui); 

•    Uso de corticoides em doses iguais ou maiores que 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por no mínimo 14 dias; 

•    Uso de drogas modificadoras da resposta imune; 

•    Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias; 

•    Pacientes em hemodiálise; 

•    Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas; 

•    Pessoas vivendo com HIV/AIDS.

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