Quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

(44) 2031-0399

(44) 9 9907-2342

Anúncio - Dr Ronaldo
Anúncio - Rosi

Doença da coluna que beija pode causar perda de força dos membros inferiores

Publicado em 24/01/2022 às 09:01 por Editoria Movimento Saúde

Doença da coluna que beija. O nome chama a atenção não é mesmo? Afinal, não é sempre que conhecemos uma doença que leva um nome tão romântico. Mas, não se deixe enganar, apesar de não ser tão comum, a doença de Baastrup ou a bursite interespinhosa, como também é chamada, não é rara, mesmo não sendo tão comum. 

A doença de Baastrup é causada pelo contato irregular entre as espinhas (processos espinhosos lombares). “O resultado desse contato são as alterações degenerativas, ou seja, artrose, que é o desgaste da lombar”, explica o médico neurocirurgião Dr. Danilo Magnani Bernardi (CRM/PR: | 20713 | RQE: 16667).

De acordo com o médico, pessoas mais velhas, motoristas profissionais de veículos pesados, ginastas, atletas e aqueles com hiperlordose (curvatura lombar acentuada) são mais propensas a desenvolver a doença. 

Sinais
  
O paciente com a doença da coluna que beija sente dor e tensão no meio da coluna lombar. “Essa dor na maior parte das vezes piora com extensão da coluna, mas alivia com a flexão. Além disso, é importante destacarmos que a doença dificilmente vem sozinha, geralmente acompanhada de outras alterações degenerativas como hérnia de disco e osteófitos, o famoso bico de papagaio”. 

Nesses casos, a dor é mais intensa, há perda de sensibilidade e força dos membros inferiores. 

Tratamento
 
A Síndrome de Baastrup é tratada incialmente com analgésicos, anti-inflamatórios e fisioterapia. Procurar atendimento médico logo no começo dos sintomas é fundamental, quanto mais cedo se inicia o tratamento, maiores são as chances de um resultado satisfatório. 

“Caso o paciente não apresente melhoras, nós iniciamos técnicas de infiltrações/bloqueios na coluna, para ajudar a aliviar os sintomas e aumentar a mobilidade da coluna desse paciente”, orienta o Dr. Danilo.

Mas isso não é tudo, ainda há a possibilidade de cirurgia. “Se não obtivermos sucesso com esses tratamentos, a indicação é cirúrgica. O objetivo da cirurgia é ampliar o espaço entre os processos espinhosos, fazendo com que eles parem de se tocar e inflamar”, disse. 

Conforme o neurocirurgião, a cirurgia não é aberta, o procedimento é realizado através da endoscopia da coluna.

Anúncio - Dra Marlene
Anúncio - Dr Antonio