Domingo, 24 de novembro de 2024 Login
Diante da imensa quantidade de informações divulgadas sobre o novo coronavírus – o Covid-19 - muitas delas falsas e que podem colocar em risco a saúde da população, médicos de diferentes especialidades começaram a abrir suas páginas nas redes sociais para responder dúvidas e dar orientações.
O médico intensivista e ginecologista, Dr. Elgner Moraes Pereira está esclarecendo dúvidas gratuitamente, através do whatsapp (44) 99102-0904 e das redes sociais: www.facebook.com/clinicadamulherpr @drelgnermpereira - Instagram.
“Temos percebido a grande circulação de informações falsas, assinadas por supostos profissionais que podem vir a enganar pessoas e colocá-los em risco de morte ou de ter um quadro grave de saúde. Como vários colegas, abri meus canais de comunicação, deforma gratuita, para quem precisar de esclarecimentos”, disse o médico.
O especialista em medicina intensiva reitera a necessidade do isolamento social. Segundo ele, “mesmo diante de todos os esforços dos governos, dos hospitais e da própria comunidade de Umuarama para ampliar os leitos de UTI e do empenho dos profissionais de saúde em prestar o melhor atendimento,não se deve esquecer que o vírus Covid-19 é altamente contagioso e perigoso, especialmente para a saúde dos mais vulneráveis. Se você pode, fique em casa. Se precisa trabalhar, siga as orientações de proteção individual do Ministério da Saúde”, recomenda o médico.
A médica cardiologista Dra. Ilana C. Sincos abriu sua página no Instagram: @ilana5s para pacientes e seguidores. “É hora de todos nos mobilizarmos e disseminarmos informações corretas, de combater as fake news e colaborar para que a infecção causada pelo Covid-19 cause o menor dano possível”, comentou.
O médico Rodrigo Jachimowski Barbosa, esposo da Dra. Ilana também fez o mesmo na sua página do Instagram: @rodrigojb.
Logo depois que fez a postagem em seu Instagram, a Dra. Ilana já começou a receber mensagens. “A primeira foi de uma amiga, que disse que está com alguns sintomas leves de gripe, porém sem febre. Minha orientação foi que ela ficasse em casa e observasse os sintomas. Em caso de evolução, orientei sobre como e onde procurar ajuda médica”, contou.
Segundo a Dra. Ilana, as orientações por telefone ou internet não substituem uma consulta médica e que em caso de agravamento dos sintomas, a pessoa deve se dirigir a uma unidade de saúde ou solicitar ajuda dos serviços móveis de urgência e emergência, como SAMU e SIATE.
PACIENTES EM TRATAMENTO
Outra preocupação dos médicos é o acompanhamento dos pacientes que realizam tratamentos clínicos, como as gestantes em acompanhamento pré-natal e pacientes cardíacos que necessitam de procedimentos médicos.
“Não podemos deixar nossos pacientes desassistidos. Quando é possível, utilizamos os meios digitais e o telefone para prestar orientações. Quando é realmente necessário se deslocar até a clínica, atendemos um paciente de cada vez, cuidando de toda a profilaxia do ambiente, tanto recepção quanto consultórios, salas de exame, bem como dos nossos colaboradores”, salientou o Dr. Elgner.
Diversos outros médicos de várias especialidades diferentes e também enfermeiros estão ajudando a esclarecer a população. “Quanto mais profissionais aderirem a essa prática, mais combateremos as notícias falsas”, reiterou a Dra. Ilana.