Movimento Saúde

A valorização e a qualidade da Saúde Mental durante a gestação e o puerpério integram as diretrizes de atendimento da Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná – NOROSPAR,  no Centro Mãe Paranaense, onde são atendidas gestantes e puérperas de Médio e Alto Risco.  O acompanhamento psicossocial é disponibilizado a todas as pacientes, o ano todo.

Em alusão ao Setembro Amarelo, o Serviço de Psicologia do Centro Mãe Paranaense realizou diversas atividades, que teve como ponto alto um Encontro Terapêutico, realizado em parceria com a Unipar – Universidade Paranaense, através dos cursos de Estética, Medicina e Enfermagem, professores e profissionais que trabalham com Práticas Integrativas Complementares em Saúde (PACs).

As ações foram realizadas no intervalo em que as pacientes aguardavam seus atendimentos de rotina e incluíram diversas técnicas de massagem e orientações sobre saúde mental. As atividades também foram abertas à participação dos familiares e acompanhantes.

“O objetivo foi promover a Saúde Mental de uma forma leve e prazerosa. Esses momentos de integração, de lazer e de descontração, inspiram o autocuidado. Nosso foco é valorizar da vida como a forma mais eficaz de prevenir o suicídio”, explicou a psicóloga do Centro Mãe, Dhiene aparecida Pereira da Silva. 
De acordo com a enfermeira do Centro Mãe, Jakeline Sens Schneider, o trabalho de atenção à Saúde Mental das gestantes e lactantes atendidas no Centro Mãe Paranaense integra o prontuário de atendimento de todas as pacientes e ainda abrange a família e a comunidade onde ela está inserida. “É uma ação conjunta do Serviço de Psicologia, Assistência Social e Enfermagem da unidade, seguindo as diretrizes do SUS”, explica a enfermeira.

Segundo as profissionais, a gestação e o puerpério são momentos de grandes transformações físicas e emocionais na vida da mulher e de toda a família. “Nosso trabalho visa oferecer um apoio para compreender e vivenciar essa fase da melhor forma, com os cuidados físicos e de saúde para a mãe e o bebê e, também, o cuidado emocional, com uma escuta atenciosa e orientações”, complementou a psicóloga Dhiene.