Sábado, 23 de novembro de 2024 Login
Com o período de mudanças climáticas houve aumento do número de casos de doenças respiratórias em crianças, exigindo atenção dos pais e responsáveis e reforço no atendimento médico.
O Hospital Cemil conta com serviço de Pediatria 24 horas, para atendimento ambulatorial, urgência, emergência, internação e intervenções realizadas exclusivamente por profissionais pediatras.
“É preciso ter calma e saber o que fazer. É importante observar os sintomas, especialmente em crianças menores de dois anos de idade e procurar atendimento médico no lugar certo.”, recomenda a médica chefe do Setor de Pediatria e Neonatologia do Cemil, Dra. Gabriela Frade Frederico.
A médica orienta aos pais sobre a Classificação de Risco, sintomas de doenças respiratórias em crianças e quando procurar atendimento médico.
POUCO URGENTE
Classificação de risco baixa – Se a criança apresentar: coriza, congestão nasal, dor de garganta, tosse, perda de olfato e paladar, febre baixa - igual ou acima de 37,8 ºC – persistente nas últimas 24 horas, irritabilidade, dor de cabeça, dor no corpo; procurar atendimento ambulatorial – até 3 horas para atendimento.
“Pode ser através de agendamento com seu pediatra de confiança ou na Unidade de Saúde mais próxima da sua casa”
URGENCIA
Classificação de risco médio/alto – Se a criança apresentar febre igual ou acima de 37,8 ºC por mais de 24 horas, que não melhora com uso de antitérmicos, vômitos que não melhoram com medicação, fraqueza, sensação de falta de ar, respiração acelerada, dificuldade para respirar, mas consegue falar e/ou comer/mamar (no caso de bebês), chiado no peito, pontas dos dedos arroxeadas – até 30 minutos para atendimento.
“Nesses casos a recomendação é procurar atendimento médico imediato, no Pronto Socorro mais próximo”, disse a pediatra.
EMERGÊNCIA
Classificação de risco alta/altíssima – Se a criança apresentar lábios arroxeados, gemidos, dificuldade para falar devido à falta de ar, dificuldade para comer e ingerir líquidos devido à falta de ar, a criança que não consegue mamar devido à falta de ar, dificuldade para ficar acordado, confusão mental, febre muito alta (igual ou acima de 39 ºC), manchas vermelhas/ roxas no corpo, lábios e/ou olhos inchados, desmaios – Atendimento imediato.
“Na presença desses sintomas a criança precisa de atendimento imediato. Em caso de parada respiratória, acionar o SAMU pelo número 192 ou se dirigir ao Serviço de Pronto Socorro mais próximo”, explica a Dra. Gabriela.
PREVENÇÃO
A Dra. Gabriela orientou também sobre os cuidados preventivos. “Os hábitos de higiene são fundamentais, como lavar as mãos antes de pegar nos bebês, evitar beijar as crianças pequenas, evitar o contato com crianças que estejam doentes, muita hidratação e alimentação saudável. A ventilação e cuidados com a limpeza do ambiente também são importantes quando falamos de prevenção de doenças respiratórias”, concluiu.
“Crianças pequenas ficam mais suscetíveis às mudanças climáticas e a circulação de vírus respiratórios que chegou mais cedo este ano pede cuidados especiais e atenção ao aparecimento de sintomas respiratórios, especialmente em bebês menores de seis meses”, alerta a pediatra chefe do Serviço de Pediatria e Neonatologia do Hospital Cemil, Gabriela Frade Frederico.
EMPREENDEDORISMO FEMININO
A trajetória da cabeleireira Maria Augusta e o seu legado ao empreendedorismo feminino