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Caso suspeito de febre chikungunya em Umuarama coloca autoridades de saúde em alerta

Publicado em 11/02/2023 às 10:02 por Editoria Movimento Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde registrou o primeiro caso suspeito de febre chikungunya em Umuarama, nesta semana. O paciente é um jovem de 18 anos que relatou não ter realizado nenhuma viagem recente – o que caracteriza o possível caso como autóctone. Agentes de combate a endemias que também trabalham no controle da dengue realizaram ações de bloqueio e orientações na região onde o jovem reside.

O paciente está em acompanhamento e seu quadro é estável. “O exame foi encaminhado ao Laboratório Central do Estado (Lacen) e o resultado deve ser conhecido em até 30 dias”, informou a diretora da Vigilância em Saúde do município, Sandra Pinheiro. “O Paraná todo está em alerta devido a um surto no Paraguai. A doença é transmitida pela picada da fêmea do Aedes aegypti, o mesmo da dengue, por isso precisamos reforçar as medidas preventivas”, destacou.

No último boletim semanal das arboviroses da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), divulgado na terça-feira, 7, o Paraná registra dez casos de chikungunya, sendo seis importados, três autóctones e um em investigação quanto ao local de infecção. Os casos ocorreram nos municípios de Pato Branco, Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu. O boletim traz ainda 107 suspeitas notificadas e 41 possíveis casos em investigação.

O secretário municipal de Saúde, Herison Cleik da Silva Lima, informou que o município inicia nesta semana um trabalho de capacitação com a equipe e os agentes que atuam na linha de frente no combate à doença. “Vamos treinar os profissionais de saúde do município para lidar com possíveis casos. O prefeito Hermes Pimentel pediu atenção especial de toda a equipe porque há surtos muito próximos já identificados e os sintomas da doença são bem incômodos”, completou.

Os principais sinais e sintomas da chikungunya são febre acima de 39 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos, dedos, tornozelos e pulsos. “Pode ocorrer dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele”, lembra Sandra Pinheiro. “Em caso de sintomas, procure a sua unidade de saúde e evite tomar remédios por conta própria”, alertou.

CUIDADOS
A chikungunya provoca fadiga e dores intensas nas articulações. Pode evoluir para fase 'febril', ou 'aguda', com duração de 5 a 14 dias; 'pós-aguda', com curso de até três meses; e 'crônica', cujos sintomas persistem por mais de três meses após o início da doença. Enquanto a dengue se destaca pelas dores no corpo, a chikungunya apresenta dores e inchaço nas articulações.

Para impedir que a doença se propague a melhor atitude é combater o mosquito transmissor, eliminando focos de acúmulo de água que favorecem a sua reprodução. As dicas são manter caixas, tonéis e barris de água tampados; colocar lixo em sacos plásticos e manter as lixeiras fechadas; não jogar lixo em terrenos baldios; guardar garrafas sempre com a boca para baixo; não deixar água acumulada na laje; encher pratinhos ou vasos de planta com areia; eliminar pneus velhos ou mantê-los em locais cobertos; limpar calhas com frequência, evitando entupimento; e lavar com água e sabão recipientes utilizados para guardar água.

Vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão toda semana. É importante trocar a água desses vasos com frequência. “Devemos conversar com vizinhos, amigos e parentes sobre o combate ao mosquito. Precisamos nos engajar para eliminar criadouros e evitar a escalada da dengue e agora também da febre chikungunya”, recomendou Sandra Pinheiro.

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