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Vitamina D para queda de cabelo pós covid funciona? SBD esclarece

Publicado em 20/04/2022 às 12:00 por Editoria Movimento Saúde

O acúmulo de substâncias inflamatórias no corpo, além do estresse, ansiedade e da febre alta são sintomas apresentados por grande parte das pessoas acometidas pela covid-19. Estas são também algumas das causas que provocam queda de cabelo.

Segundo especialistas, em torno de 25% das pessoas que têm Covid apresentam queda de cabelo, que pode ocorrer até três meses depois da infecção.

Mas uma situação que tem preocupado a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é o tratamento à base de vitamina D, divulgado nas redes sociais, o que levou a SBD a publicar uma nota de esclarecimento à população. Leia a nota na íntegra:

ESCLARECIMENTO À POPULAÇÃO

Diante da repercussão de vídeo veiculado em redes sociais que induz pacientes e médicos à percepção equivocada da eficácia do tratamento da queda de cabelo como complicação da covid-19, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) esclarece os seguintes pontos:
1) Não há evidências científicas confiáveis com respeito à segurança e à eficácia de tratamentos de eflúvio telógeno (queda de cabelo) por meio da reposição de altas doses de vitamina D.

2) Estudos publicados sobre este tema não podem ser considerados relevantes ou definitivos, pois carecem de metodologia clara e consistente, que compromete a qualidade dos resultados.

3) Até o momento, a comunidade médica e científica reconhece na substância conhecida do minoxidil, disponível para prescrição com diferentes nomes comerciais, um importante aliado no tratamento de várias causas de queda de cabelo.

4) Esse entendimento está embasado em inúmeros artigos divulgados em importantes publicações científicas nacionais e internacionais com evidências importantes de que o minoxidil aumenta a densidade de fios na fase de crescimento, além de prolongar a sua duração, possibilitando uma recuperação mais rápida da perda capilar.

5) Diante desses fatos, entende-se que essa substância pode ser também ferramenta útil nos cuidados oferecidos aos pacientes com eflúvio telógeno pós-covid-19.
6) A SBD alerta que mesmo o uso dessa substância pode permitir resultados variados, dependendo da intensidade do gatilho, da duração, da gravidade e da condição capilar prévia do paciente.

7) Para maior segurança, recomenda-se ao paciente contar com orientação de médico dermatologista, que, após avaliação clínica e exames, poderá indicar a dose, a via e a duração do tratamento adequado a cada caso.

Com informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia

 

 

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