Domingo, 8 de dezembro de 2024 Login
A Artrite Reumatoide (AR), doença inflamatória crônica, de causa ainda desconhecida, acomete pessoas entre 30 e 40 anos, mas sua incidência aumenta com o avançar da idade, e afeta duas vezes mais as mulheres do que os homens.
O especialista que acompanha casos de Artrite Reumatoide é o Reumatologista, porém, o médico geriatra também pode orientar no surgimento dos sintomas. “Um dos primeiros sinais de inflamação nas articulações é a rigidez matinal e fadiga, mas os pacientes podem desenvolver deformidades que os tornam incapazes de realizar atividades simples do dia a dia, o que indica que a doença está avançando”, alerta a médica geriatra, Dra. Priscila Cogo (CRM 35270/RQE 26907).
Entre os sintomas mais comuns da AR estão a dor, edema, calor e vermelhidão, especialmente em mãos e punhos. “Mas podem atingir qualquer articulação do corpo, podendo, em casos mais frequentes, comprometer coluna cervical e, em casos mais raros, provocar o comprometimento da coluna lombar e dorsal”, destaca a médica.
Órgãos que podem ser atingidos
A Artrite Reumatoide pode atingir outros órgãos, além das articulações. “As alterações podem ocorrer em tecidos como a pele, unhas, músculos, rins, coração, pulmão, sistema nervoso, olhos e sangue”, aponta a médica.
Segundo ela, as deformidades mais comuns ocorrem em articulações periféricas, como os dedos em pescoço de cisne, dedos em botoeira, desvio ulnar e hálux valgo (joanete).
Critérios para Diagnóstico
O diagnóstico correto de Artrite Reumatoide depende do tempo de permanência dos sintomas. Caso pelo menos quatro dos sinais, observados pelo médico, persistirem por mais de seis semanas, há indicação da doença e exige exames detalhados.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia tem como base os critérios do Colégio Americano de Reumatologia, que são:
“Quanto mais cedo for diagnosticada a Artrite Reumatoide, melhor poderá ser feito o controle da doença e a prevenção do risco de incapacidade que ela traz. A agilidade do tratamento é determinante para que o paciente volte a ter vida normal o mais rápido possível”, aconselha Dra. Priscila.
Foto - Hudson Fernando
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