Quinta-feira, 21 de novembro de 2024 Login
A cirurgia só é indicada quando todos os outros tratamentos não apresentam resultados satisfatórios
Foto: Divulgação
Os sintomas da hérnia de disco lombar costumam melhorar com tratamento conservador, através do uso medicação, repouso e fisioterapia e tem índice de sucesso de até 90%. A cirurgia só é indicada quando todos os outros tratamentos não apresentam resultados satisfatórios. O tratamento cirúrgico é muito seguro, podendo ser realizado de formas distintas, de acordo com a necessidade do paciente. As mais comuns são:
Cirurgia de hérnia de disco minimamente invasiva– É indicada para paciente com ciatalgia isolada, apenas dor irradiada para as pernas, é realizada por meio de um pequeno corte na pele do paciente e através de cânulas especiais, chegar até ao disco intervertebral para a retirada da hérnia, o procedimento pode ser feito com aplicação da anestesia geral ou raquianestesia associado a sedação. “A cirurgia consiste em retirar apenas o material herniado, sem prejudicar o movimento da coluna”, esclarece o Dr. Antonio Ruaro Filho. O tempo estimado para essa cirurgia é de cerca de 40 minutos. No entanto, esse tempo pode variar de cirurgia para cirurgia.
Artrodeses ou fusões do disco lombar - São fixações realizadas na coluna por meio de parafusos e outros materiais metálicos ou não metálicos, com o objetivo de estabilizar a coluna. “Normalmente, essa cirurgia é recomendada quando o paciente apresenta instabilidade na coluna ou perda de firmeza nas vértebras, resultando em compressão dos nervos, e intensa dor lombar, que pode estar associado a dores irradiadas para os membros inferiores”, aponta Dr. Ruaro. Apesar da sofisticação dos equipamentos tornar a cirurgia muito segura, o procedimento deve ser cuidadosamente indicado, por ser uma cirurgia de maior porte.
Existem ainda outras opções, como a cirurgia de hérnia de disco tradicional, Cirurgia Endoscópica e nucleotomia / discectomia percutânea pulsante.
Dr. Ruaro reforça que a dor lombar por hérnia de disco possuem diversas soluções e orienta que, para definir a melhor alternativa de procedimento, é necessário consultar um médico especialista em coluna. “Os tratamentos podem variar, e na maioria dos casos os pacientes melhoram sem intervenção cirúrgica, mas uma vez que a indicação médica seja a cirurgia, não se deve adiar, como é o caso da ‘Síndrome da cauda equina’ - uma condição que requer descompressão cirúrgica com urgência para evitar sequelas permanentes”, enfatiza.
NOVIDADE
COMUNICAÇÃO PARA A SAÚDE
Informação que salva vidas: a importância da mídia em campanhas como o Novembro Azul